Paulo Benito chama a minha atenção para este texto originário da Oceania, mais uma análise interessante sobre a evolução do mercado do petróleo bruto.
Contém informação acerca de um problema que também afecta todos os alcochetanos, residentes numa área injustificada e forçadamente integrada na Grande Lisboa, e onde, ao contrário dos canteiros do Rossio, dos Restauradores e da Avenida de Roma, ainda existem condições para repensar a produção de cereais e armazenagem de palha, a construção de carroças e diligências, instalação de uma fábrica de bicicletas, etc.
Isto se, entretanto, a simpatia autárquica pela betonização logística, adicionada ao consentimento dos cidadãos, não destruir os derradeiros terrenos aproveitáveis.
Perante documentos destes não é difícil antever que daqui a uns anos – poucos presumo – boa parte da população voltará a carecer de palha e fava para alimentar o burro.
Além disso, é grave o problema da produção de cereais: o país importa 85% das necessidades internas de consumo. Apenas a produção de arroz é considerada suficiente, correspondendo a 70% do consumo.
Tenho um pressentimento que, ao invés de auto-estradas, aeroportos, pontes, comboios de alta velocidade, armazéns, prédios e outros tipos de betonização, a classe política terá de repensar depressa a alimentação futura dos cidadãos.
Já dependemos do exterior para quase tudo em matéria alimentar, dos cereais à fruta, passando pelos hortícolas, pela carne, pelo peixe, etc.
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