18 novembro 2008

Um documento jurídico de 1923


Neste texto de importância ímpar aparecem nomes célebres da História de Alcochete como Estêvão Augusto d'Oliveira, senhor de Pancas; D. João Pereira Coutinho, inimigo figadal daquele; o tenebroso Padre Tobias; o administrador do Concelho António Luiz Nunes; o sapateiro Leopoldo Veludo, etc., enfim, um friso inesgotável.
Considero o texto inestimável e digno da melhor biblioteca de um povo.
Quando tiver mais alguma disponibilidade, partilharei com os interessados as preciosas informações deste documento sobre a vida dos alcochetanos no fim do séc. XIX, princípios do seguinte.
Por hora, só pode ficar a promessa.

2 comentários:

Fernando Pinto disse...

Caro Professor,

Encanta-me o facto de ainda ter alguem na minha terra que se preocupa em preservar a história dos nossos antepassados. O senhor tem feito um trabalho extraordinário, direi mesmo admirável e eu felizmente já tive oportunidade de ver in locco o seu trabalho e apraz-me a forma desinteressada mas simultanêamente repleta de emoção com que concretiza as suas tarefas.

Continue a presentear-nos com estas pequenas relíquias, nem que seja aqui neste ilustre blogue.

Um abraço.

Unknown disse...

Fernando, obrigado pelas tuas palavras.
Tu és de facto um homem bom, o que não te impedirá que sejas cauteloso nesta nossa terra. Para a servirmos temos que estar sempre com os olhos muito abertos porque os incapazes não aguentam o peso do "homem-homem", expressão do Padre António Vieira, sec. XVII.
É o próprio Cristo que nos diz que o nosso coração deve ser como o das pombas e a cautela como a das serpentes.
Tenho chegado atrasado às assembleias porque às Sextas-Feiras saio da escola às 10H00. No próximo dia 12 lá irei, mais que não seja para saber das novidades.
Um abraço