Duas Carvalhedas, a Mariana (à esquerda) e a Amélia, filhas de Avelino Rato.
As histórias que eu ouvi delas... só Deus sabe!
Alcochete não tinha segredos para estas mulheres...
Quando a Mariana sentiu a hora da partida para a última viagem, estava em Lisboa. Pediu que a trouxessem para Alcochete. Pelo caminho, só perguntava: «Já chegámos a Alcochete?» E diziam-lhe: «Ainda não, Mariana!» Quando, finalmente, lhe disseram que tinham acabado de entrar no Conselho, Mariana fecha os olhos é dá o último suspiro.
Sabem, meus amigos, eu estou a falar de gente, não de quem pensa que é!
Raios me partam! Descarrilei para a política.
Querem ver que isto vai acabar mal!
2 comentários:
Foi por acaso que vim parar a este Blog,penso que foi a minha atracção por Alcochete.
Tenho ideia de algumas coisas contadas pelo meu avô a caminho das touradas entre Lisboa e Alcochete.
As histórias que eu ouvi...
Uma Carvalheda
Que lindas elas aqui estão num passeio aos Restauradores, em Lisboa. Também tenho esta foto. Felizmente para mim, não assistí ao agonizante fim da D. Mariana em 1983; estava eu no Brasil. Mas a minha mãe ía-me dando as derradeiras notícias. Não sabia deste episódio. O que sabia era que as duas irmãs andavam desencontradas. Acredito que a D. Mariana quisesse dar o último suspiro na sua terra e descansar no jazigo da família. Contudo D. Mariana era uma alfacinha de coração ao contrário de D. Amélia que, nascida em Lisboa, sempre amou Alcochete tanto que se modou do apartamento de Lisboa para a casa de Alcochete assim que sua irmã morreu. Estas histórias foram-me contadas pela minha mãe e por D. Amélia. Mas de Alcochete, de que tanto gosto,ou de Lisboa que é a minha terra, elas serão para sempre as minhas titis.
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