Este senhor é Avelino Carvalheda, mais conhecido em Alcochete por Avelino Rato.
Negociava em vinhos (primeira metade do séc. XX), sendo proprietário de várias tabernas em Lisboa.
Era muito estimado e respeitado em Alcochete por onde tinha casas e propriedades um pouco espalhadas por toda a freguesia.
Ninguém em vão lhe estendia a mão, a todos dando com prejuízo do próprio património.
O que o lançou por terra foi a doença da filha mais nova, a Zezinha, que o obrigou a gastar uma fortuna colossal para a salvar sem que lograsse êxito.
2 comentários:
Tanto que o Prof. pode contribuir para a memória colectiva de Alcochete.
Este sim, é um grande serviço publico.
Parabéns
Recordo-me bem do quanto Mariana e Amélia falavam com tristeza da irmã mais nova Zézinha que tinha morrido muito nova de tuberculose (o mal da época). Minha mãe contava que um dos motivos da diminuição do património de Avelino Carvalheda seria o facto de, negociante de carvão, o fim da energia a vapor ter sido um desastre para os seus negócios. Também de uma das suas tabernas em Alcochete bebi, à mesa farta e cheia de amigos da D. Amélia, a melhor água-pé da minha vida (de vinho branco), numa tarde de S. Martinho. por isso ainda hoje o 11 de Novembro é tão importante para mim e o festejo com umas castanhas cozidas e um vinho, em lembrança desse dia feliz. Mas infelizmente sem a água-pé que a não há por estas bandas.
Enviar um comentário