Creio não existirem, localmente, excepcionais condições para evitar problemas destes, mas sempre haverá formas de tentar minimizá-los.
Uma delas seria as pessoas e empresas com necessidades pontuais de mão-de-obra publicitarem ofertas em local fixo e acessível à maioria.
É um trabalho a que, por exemplo, as juntas de freguesia poderiam dedicar-se, em painéis publicitários adjacentes às respectivas sedes.
A centralização da procura e oferta num sítio na Internet também me parece útil.
Tal iniciativa deveria ainda envolver uma bolsa de oportunidades de negócio para pequenas e médias empresas, as quais asseguram a maior parte do emprego.
Convém agir depressa porque, tanto quanto prevêem muitos analistas económicos, estaremos apenas no início de um ciclo negativo de consequências devastadoras, principalmente para as famílias de fracos recursos.
Estou disponível para cooperar no que for possível, mas sempre fora do âmbito partidário.
Venham mais ideias, por favor!
Se, em devido em tempo, ao invés de privilegiar a construção de habitação se tivesse optado, previamente, pela criação de condições para a fixação de indústria ligeira, de produtores de novas tecnologias e de sedes empresariais, não existiriam muitos dos actuais problemas de infra-estruturas e de fragilidades económicas e sociais.
Mas como, sobretudo desde 1995/1996, se fez o oposto do sucedido nas décadas de 50 e 60 – quando surgiram várias indústrias que deram emprego à maioria – hoje parece-me urgente plenear o futuro em bases mais sólidas.
Não vejo outra saída que não seja travar o aumento populacional e dar prioridade ao bem-estar dos actuais residentes, o que jamais se conseguirá se continuar a ocupação de solos com grandes armazéns.
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