20 novembro 2008

O nosso menino


Meus amigos, este 'título de uma acção' com mais de cem anos em nome de Avelino Carvalheda não foi rasgado ao meio, mas apenas dobrado (I'm joking).
Reza assim o Diário de Notícias de 31 de Julho de 1903. «Realizaram-se ontem as experiências com o novo vapor que a Empresa Portuguesa de Navegação Fluvial adquiriu na Alemanha para fazer carreiras diárias e regulares entre Lisboa e Alcochete [...]» sic.
Eu estou em condições de afirmar que dois dos directores da Empresa Portuguesa de Navegação Fluvial foram D. João Pereira Coutinho e Francisco Ramos da Costa.
«Se estou a fitar o Tejo
-E não deixo de o fitar-
É porque sinto o desejo
De ver se um dia vejo
Nosso menino a voltar».
António Rei in Poemas de um Mareante (CMA, 1988)

O «Menino II» (imagem dos anos 40, ao que suponho) e
a sua lanterna de navegação de bombordo
conservada em colecção particular em Alcochete.




















2 comentários:

Fonseca Bastos disse...

Se me permitir, acrescentarei ao seu texto duas imagens respeitantes ao «Menino».
Falta ainda saber, de fonte segura, se a designação «Menino» teria sido popularizada no tempo do primeiro vapor (reproduzido na acção) se apenas em relação ao segundo.
Até à data não consegui tirá-lo a limpo.

Unknown disse...

Sr. Bastos, com certeza que pode enriquecer o trabalhinho que está feito com os seus materiais.
Obrigado.