O camarada Jorge Giro voltou à carga de assobios «estridentes» no Jornal de Alcochete , para reiterar que a expelição das suas ventilosidades orais fez «dói-dói» aos responsáveis da concelhia do PSD, por , e citando , «aparentemente serem os únicos contentes, pelo facto das diversas candidaturas da Câmara Municipal terem sido politicamente rejeitadas em sede do PIDDAC e do QREN.»
Ora cá está uma achega decisiva ao conceito de democracia do camarada Giro.
Para o camarada em questão , como bom comunista que afirma ser , os interesses do concelho devem ser partidarizados , ou seja quem critica o PC está também contra os interesses do concelho.
Ao exercermos o nosso direito à oposição arvoramo-nos em inimigos do «regime» , em inimigos de Alcochete , ou naquilo de que eram qualificados os opositores do regime durante as purgas estalinistas - «elementos socialmente estranhos».
Na verdade , só assim se compreende esta confusão intencional entre a critica que foi dirigida à autarquia e ao PC local e a fabricação pelo camarada Giro , fabricação tipicamente estalinista , de que quem critica é sabotador , por querer o prejuízo do concelho e apreciar o facto do concelho ter sido lesado pela reprovação das candidaturas camarárias ao PIDDAC e ao QREN.
Para o camarada Giro , aparentemente embuído do mais ortodoxo e puro comunismo à moda norte-coreana do Partido-Estado, a autarquia confunde-se com o PC , logo quem critica o PC está contra os interesses da autarquia. É o regime do Partido-Autarquia proposto pelo camarada Giro.
Segundo o camarada Giro a autarquia são eles PC e quem está contra eles está contra a autarquia. O partido e a autarquia confundem-se na cabeça do camarada Giro como bom aprendiz de militante comunista à moda da antiga URSS e da actual Coreia do Norte.
Esta é pois a visão da democracia segundo o camarada Giro , visão que impõe um apelo às origens desta forma de pensar a democracia que remonta às conclusões do X Congresso do Partido Bolchevique realizado de 8 a 16 de Março de 1921 na ex URSS.
No segundo dia de trabalhos desse Congresso Lenine afirmou: «Camaradas , nós não temos necessidade de oposição. De hoje em diante nada de oposição. Em minha opinião é preciso que o Congresso chegue à conclusão de que é tempo de por fim à oposição , de correr uma cortina sobre ela; estamos fartos de oposição.»
Ora cá está uma achega decisiva ao conceito de democracia do camarada Giro.
Para o camarada em questão , como bom comunista que afirma ser , os interesses do concelho devem ser partidarizados , ou seja quem critica o PC está também contra os interesses do concelho.
Ao exercermos o nosso direito à oposição arvoramo-nos em inimigos do «regime» , em inimigos de Alcochete , ou naquilo de que eram qualificados os opositores do regime durante as purgas estalinistas - «elementos socialmente estranhos».
Na verdade , só assim se compreende esta confusão intencional entre a critica que foi dirigida à autarquia e ao PC local e a fabricação pelo camarada Giro , fabricação tipicamente estalinista , de que quem critica é sabotador , por querer o prejuízo do concelho e apreciar o facto do concelho ter sido lesado pela reprovação das candidaturas camarárias ao PIDDAC e ao QREN.
Para o camarada Giro , aparentemente embuído do mais ortodoxo e puro comunismo à moda norte-coreana do Partido-Estado, a autarquia confunde-se com o PC , logo quem critica o PC está contra os interesses da autarquia. É o regime do Partido-Autarquia proposto pelo camarada Giro.
Segundo o camarada Giro a autarquia são eles PC e quem está contra eles está contra a autarquia. O partido e a autarquia confundem-se na cabeça do camarada Giro como bom aprendiz de militante comunista à moda da antiga URSS e da actual Coreia do Norte.
Esta é pois a visão da democracia segundo o camarada Giro , visão que impõe um apelo às origens desta forma de pensar a democracia que remonta às conclusões do X Congresso do Partido Bolchevique realizado de 8 a 16 de Março de 1921 na ex URSS.
No segundo dia de trabalhos desse Congresso Lenine afirmou: «Camaradas , nós não temos necessidade de oposição. De hoje em diante nada de oposição. Em minha opinião é preciso que o Congresso chegue à conclusão de que é tempo de por fim à oposição , de correr uma cortina sobre ela; estamos fartos de oposição.»
Portanto , ser contra o PC é ser contra o Estado. Neste caso concreto ser contra o PC de Alcochete é estar contra o concelho de Alcochete.
Paradoxalmente , e no meio desta verdadeira manifestação de ortodoxia comunista , o camarada Giro tem um estranho laivo de lucidez política.
Assume por completo a incapacidade e a impotência do PC e do actual executivo camarário para gerir os destinos do Concelho.
Escreve o camarada no Jornal de Alcochete:«Lamentavelmente, em 2009 Alcochete volta a ser o concelho que menos dinheiro recebe através das transferências do Estado. Condicionando claramente o desenvolvimento sustentado do nosso Município. Assim, não dá!»
O Camarada Giro afirmou : «ASSIM NÃO DÁ» , ou seja A CÂMARA NADA MAIS PODE FAZER , O PARTIDO NADA PODE FAZER.
Para qualquer munícipe a inesperada confissão do camarada Giro sobre a impotência comunista para governar Alcochete impõe que não se vote em quem assume nada mais poder fazer.
Muito bem camarada Giro , eis o exemplo típico de lucidez democrática que no tempo da ex URSS lhe teria custado uma boa temporada num Gulag da Sibéria acusado de «sabotagem» contra os interesses do Partido e portanto do Estado.
Felizmente que o camarada Giro não nasceu e viveu no local errado , no tempo errado…
Paradoxalmente , e no meio desta verdadeira manifestação de ortodoxia comunista , o camarada Giro tem um estranho laivo de lucidez política.
Assume por completo a incapacidade e a impotência do PC e do actual executivo camarário para gerir os destinos do Concelho.
Escreve o camarada no Jornal de Alcochete:«Lamentavelmente, em 2009 Alcochete volta a ser o concelho que menos dinheiro recebe através das transferências do Estado. Condicionando claramente o desenvolvimento sustentado do nosso Município. Assim, não dá!»
O Camarada Giro afirmou : «ASSIM NÃO DÁ» , ou seja A CÂMARA NADA MAIS PODE FAZER , O PARTIDO NADA PODE FAZER.
Para qualquer munícipe a inesperada confissão do camarada Giro sobre a impotência comunista para governar Alcochete impõe que não se vote em quem assume nada mais poder fazer.
Muito bem camarada Giro , eis o exemplo típico de lucidez democrática que no tempo da ex URSS lhe teria custado uma boa temporada num Gulag da Sibéria acusado de «sabotagem» contra os interesses do Partido e portanto do Estado.
Felizmente que o camarada Giro não nasceu e viveu no local errado , no tempo errado…
Já agora , é verdade ou mero boato o que alguns funcionários camarários deixaram escapar , que alguns dos projectos apresentados pela Câmara Municipal aos fundos do PIDDAC e do QREN foram reprovados porque foram entregues fora do prazo?
1 comentário:
Meus caros amigos,
Existem em Alcochete factos bem mais interessantes e situações que nos devemos realmente preocupar do que darmos importância a estes assobios ainda por cima de pessoas que nem assobiar sabem.
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