Como era previsível, o deputado municipal da CDU Jorge Giro foi obrigado a retratar-se publicamente pela tremenda «gaffe» politica que cometeu na penúltima edição do Jornal de Alcochete , quando , num desabafo inoportuno , manifestou a sua descrença pessoal na capacidade do actual executivo camarário em dar a volta ao cenário de total imobilismo que retrata este mandato. Só em função disso se entende a necessidade deste artigo/esclarecimento do deputado Giro.
Fá-lo num extenso artigo publicado no Jornal de Alcochete de 26.11.2008 , no qual procura certamente minimizar os estragos que terá infligido na confiança dos seus superiores políticos no aparelho comunista.
Antes de prosseguir devo contudo manifestar a minha satisfação pessoal pelas melhorias notórias na qualidade da expressão escrita do deputado Giro , por comparação aos artigos anteriormente publicados. Tal facto prova então que o debate de ideias tem contribuído positivamente para a qualificação do deputado Giro nessa matéria , o qual evidentemente , e pela diferença para melhor entre a forma de se exprimir por escrito revelada anteriormente , e a manifestada neste último artigo , tem certamente investido enorme esforço e tempo no aperfeiçoamento desta arte.
Tal facto tem com toda a certeza retirado tempo disponível ao deputado Giro para ver na TV um daqueles que me parece ser dos seus programas culturais favoritos. Refiro-me obviamente ao «TeleRural» , objecto da preferência do deputado Giro como se pode inferir pela sua interessante referência a «Curral das Moinas». A este propósito o leitor nem pode imaginar o tempo que perdi até perceber que «Curral das Moinas» não existe na realidade, tratando-se finalmente de uma localidade ficcionada num programa televisivo de enorme profundidade cultural.
É claro que o preço a pagar pelo enorme esforço de melhoria na expressão escrita não retirará ao deputado Giro apenas tempo para ver o TeleRural. Parece igualmente óbvio que lhe provoca um excepcional cansaço mental , pois , como os leitores puderam constatar no texto publicado no Jornal de Alcochete , depois de oito parágrafos dedicados à minha pessoa , o deputado Giro sofre de repente uma «branca» a meio do seu texto , confessando então que afinal não me conhece , pois afirma , e citando: «De Proença , só conheço Proença-a-Nova e Proença-a-Velha» . Pois é , parece que a «lampadazinha» do deputado Giro se fundiu antes da minha… O exercício intelectual tem destas coisas , e para quem não tem muita prática…
Ao contrário do que afirma o deputado Giro no seu artigo, a minha intenção não era silenciá-lo mas pô-lo a falar , pois mais não é preciso para comprometer a posição do seu partido e do executivo camarário sem grande esforço , como aliás veio a suceder. De qualquer forma , o deputado Giro ainda falou pouco e impõe-se que fale mais.
Porque é que por exemplo continua sem esclarecer os munícipes sobre quais as razões formais ou processuais que fundamentaram o chumbo das candidaturas camarárias aos fundos do PIDDAC ou do QREN? Porque é que não esclarece os munícipes sobre os rumores que por aí circulam que parte dessas candidaturas foi chumbada porque a Câmara entregou os processos fora de prazo?
Finalmente, e naquela parte do texto anterior à «branca» que sofreu por cansaço, em que o deputado Giro ainda se lembra do Luís Proença , referindo-se a mim como «politico desesperado» , e ainda que tal qualificação «não me aqueça nem arrefeça» , não deixo de referir que descortino perfeitamente o porquê do deputado Giro ter inventado essa do «politico desesperado».
Com todo o respeito , e depois da gigantesca «gaffe» politica que cometeu a semana passada , o deputado Giro ter-se-à lembrado da expressão « politico desesperado» enquanto , e como dizem os nossos irmãos brasileiros , «contemplava horrorizado o estado das suas próprias cuecas».
Fá-lo num extenso artigo publicado no Jornal de Alcochete de 26.11.2008 , no qual procura certamente minimizar os estragos que terá infligido na confiança dos seus superiores políticos no aparelho comunista.
Antes de prosseguir devo contudo manifestar a minha satisfação pessoal pelas melhorias notórias na qualidade da expressão escrita do deputado Giro , por comparação aos artigos anteriormente publicados. Tal facto prova então que o debate de ideias tem contribuído positivamente para a qualificação do deputado Giro nessa matéria , o qual evidentemente , e pela diferença para melhor entre a forma de se exprimir por escrito revelada anteriormente , e a manifestada neste último artigo , tem certamente investido enorme esforço e tempo no aperfeiçoamento desta arte.
Tal facto tem com toda a certeza retirado tempo disponível ao deputado Giro para ver na TV um daqueles que me parece ser dos seus programas culturais favoritos. Refiro-me obviamente ao «TeleRural» , objecto da preferência do deputado Giro como se pode inferir pela sua interessante referência a «Curral das Moinas». A este propósito o leitor nem pode imaginar o tempo que perdi até perceber que «Curral das Moinas» não existe na realidade, tratando-se finalmente de uma localidade ficcionada num programa televisivo de enorme profundidade cultural.
É claro que o preço a pagar pelo enorme esforço de melhoria na expressão escrita não retirará ao deputado Giro apenas tempo para ver o TeleRural. Parece igualmente óbvio que lhe provoca um excepcional cansaço mental , pois , como os leitores puderam constatar no texto publicado no Jornal de Alcochete , depois de oito parágrafos dedicados à minha pessoa , o deputado Giro sofre de repente uma «branca» a meio do seu texto , confessando então que afinal não me conhece , pois afirma , e citando: «De Proença , só conheço Proença-a-Nova e Proença-a-Velha» . Pois é , parece que a «lampadazinha» do deputado Giro se fundiu antes da minha… O exercício intelectual tem destas coisas , e para quem não tem muita prática…
Ao contrário do que afirma o deputado Giro no seu artigo, a minha intenção não era silenciá-lo mas pô-lo a falar , pois mais não é preciso para comprometer a posição do seu partido e do executivo camarário sem grande esforço , como aliás veio a suceder. De qualquer forma , o deputado Giro ainda falou pouco e impõe-se que fale mais.
Porque é que por exemplo continua sem esclarecer os munícipes sobre quais as razões formais ou processuais que fundamentaram o chumbo das candidaturas camarárias aos fundos do PIDDAC ou do QREN? Porque é que não esclarece os munícipes sobre os rumores que por aí circulam que parte dessas candidaturas foi chumbada porque a Câmara entregou os processos fora de prazo?
Finalmente, e naquela parte do texto anterior à «branca» que sofreu por cansaço, em que o deputado Giro ainda se lembra do Luís Proença , referindo-se a mim como «politico desesperado» , e ainda que tal qualificação «não me aqueça nem arrefeça» , não deixo de referir que descortino perfeitamente o porquê do deputado Giro ter inventado essa do «politico desesperado».
Com todo o respeito , e depois da gigantesca «gaffe» politica que cometeu a semana passada , o deputado Giro ter-se-à lembrado da expressão « politico desesperado» enquanto , e como dizem os nossos irmãos brasileiros , «contemplava horrorizado o estado das suas próprias cuecas».
1 comentário:
Caro Luís Proença,
O texto, de carácter político, está bastante personalizado. Parece-me que esta abordagem poderá retirar alguma credibilidade, pois não deixa claro qual o aspecto que pretende privilegiar.
Paulo Benito
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