29 novembro 2008

O Barrete Verde e a promoção da democracia


O Barrete Verde não promove só Alcochete. O Barrete Verde promove também a genuína democracia.
O que é a genuína democracia? É a união da tradição e da renovação.
O Barrete Verde promove anualmente uma festa que é centralmente uma festa de toiros. Não se pode falar da festa de toiros e esquecer o forcado.
O que é o forcado? É símbolo de coragem, força moral cuja raiz linguística é a mesma de coração (Lat., cor). Na verdade, os antigos pensavam que a sede da coragem era o coração.
Mas em termos antropológicos, a coragem é a defesa do espaço sagrado. Não era qualquer um que descia o Rato e bebia impunemente a água do nosso poço, bem amarga para alguns incautos.
Tudo isto é a tradição. E a renovação?
Há muito que o Barrete Verde fez a adesão às novas tecnologias. Por outro lado, quem, como nós, sabe o que são hoje as festas e o que foram há cinquenta anos, conclui que o Barrete Verde foi recebendo, ano após ano, o sopro dos novos tempos.
Esta é a lição que o Barrete Verde dá à Democracia que, para ser genuína, é renovação unida à tradição.

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