António Paracana, cidadão que conheci há 40 anos, no Jornal do Montijo (17 de Novembro de 2006), sem o demonstrar minimamente, escreve que «o aborto não é nem pode ser encarado [...] como um meio de controlo de natalidade». Ora eu sei que não é assim.
Desafio António Paracana a descer a este blog e debater comigo esta divergência de pontos de vista para esclarecimento de todos os interessados.
Ao contrário do que diz, António Paracana faz a apologia do aborto. De facto, esta figura bem conhecida da nossa sub-região, desconfiado de que não fosse suficiente afirmar à cabeça do artigo que votará SIM no referendo, reafirma o mesmo propósito no fim.
O discurso de António Paracana a favor do aborto evita aos olhos de todos a problemática moral e agarra-se à esfera jurídica e política: ele não quer tanto afirmar o valor da vida, mas defender um direito que até pode coexistir com a condenação moral do acto.
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