02 agosto 2009

Repensar centros históricos

Embora haja, internacionalmente, muitos e bons estudos e exemplos de que, sem parques de estacionamento livres e gratuitos nas imediações, impedir simplesmente o tráfego automóvel e transformar artérias em espaços pedonais concorre para a desertificação humana e a morte lenta do comércio local, esta posição da Confederação do Comércio e Serviços parece-me oportuna a poucos meses das eleições autárquicas.
Talvez alguns candidatos reflictam um pouco sobre o assunto e decidam enfrentar o problema, alterando prioridades de investimento.
Os centros históricos de Alcochete e Samouco, por exemplo, construídos num tempo em que os veículos maiores e mais rápidos eram carroças, carecem de soluções inteligentes e urgentes antes que morram os últimos residentes e encerrem os poucos estabelecimentos comerciais sobreviventes.
Se alguém se der ao trabalho de consultar o Google Earth, ou outro similar, verificará que em ambos os centros históricos até existem amplos terrenos privados susceptíveis de aquisição e de transformação em parques de estacionamento.

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