15 agosto 2009

Não há...

Não há comunismo honesto.

4 comentários:

Unknown disse...

Não há comunismo honesto porque a própria raiz do comunismo é desonesta.
Para o marxismo, "filosofia" do comunismo, a questão fundamental da filosofia asenta na relação entre o pensamento e o ser, posto que este ser é a matéria.
Por outro modo de dizer: para o marxismo a matéria é o ser.
Para o cristianismo o "eu" é a casa do ser. Para que este ponto de viste vingue, no cristianismo Jesus é Deus. Eis a forma radicalíssima para salvaguardar o ser de forma que, ao contrário do marxismo, não fiquemos limitados a uma vida meramente sensitiva à laia de todos os animais.
O marxismo afirma que a matéria é o ser. Nesta afirmação temos o virar do avesso de toda uma civilização antiga de dois mil anos. Desta inversão da realidade decorre piramidalmente todas as inversãos que o comunismo faz a torto e a direito. Assim, o comunismo faz o mal, leva as populações ao desespero e depois inverte a realidade, isto é, culpa os capitalistas de serem os geradores desse mal que o comunismo habilidosamente pratica. A história do comunismo, desde Lenine e Estaline, tem sido sempre esta. Eis por que o comunismo é uma perene desonestidade.
Para um homem que se afirma de direita, em termos filosóficos, a matéria nunca é o ser, mesmo que esse homem seja alheio à Confissão Cristã. O próprio agnóstico não faz da matéria o ser. Na desonestidade da direita é possível lutar pela honestidade, isto é, pela verdade.
NO COMUNISMO NÃO É POSSÍVEL LUTAR PELA VERDADE porque o comunismo, logo a partir da sua génese, é uma mentira sem porta de saída.

Melo disse...
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Unknown disse...

Sr. Melo, a sua escrita deixa muito a desejar em termos de rigor. Politicamente não seria mesmo aconselhável dar-lhe resposta.
Fala em fascismo. Então não sabe que os fascismos e o comunismo são totalitarismos? Na verdade, todos eles se caracterizam pelo peso do Estado sobre a sociedade, o que sempre empobrece esta, pela polícia política, pela supressão das liberdades individuais, pela censura, pelo culto do chefe, etc.
O fascismo alemão (nazismo) e o comunismo mataram no séc. XX entre 150 a 200 milhões de pessoas em todo o mundo.
Em Portugal, passados os quase 50 anos de fascismo, seria inevitável o resvalamento do País para a opção de soluções de esquerda vindas do PCP, do PS e até do PSD, porque as mentalidades em geral estavam subjectivamente predispostas para tal. Quero dizer: Salazar, à frente de um fascismo que foi um socialismo de nação, fertilizou o campo político para as esquerdas, nomeadamente para o comunismo, razão por que o PCP, depois do 25 de Abril, era um ninho de fascistas. Isto mesmo eu vi em Alcochete.
Quanto aos grandes senhores da banca que se comportaram mal, urge ver que eles passaram por cima das mais elementares regras do mercado normalizado, nisto se pondo objectivamente e para todos os efeitos ao lado dos comunistas que odeiam o mercado livre.
E PRONTO. EU NÃO VOU RESPONDER A MAIS NENHUM COMENTÁRIO SEU.

Sérgio Silva disse...

E faz o sr. professor muito bem!