12 março 2007

Uma dependência = uma árvore

Espero que os futuros candidatos à câmara de Alcochete inscrevam nos seus programas a promessa de plantar (ou obrigar a plantar) uma árvore por cada dependência de novo edifício construído.
T0=2 árvores; T1=4 árvores; T2=5 árvores;T3=6 árvores; T5=8 árvores
Mas uma árvore a sério e não uma palmeira barata!
É o mínimo que deve exigir-se, embora lá para a Europa do Norte haja regras mais apertadas, como a obrigatoriedade de os espaços verdes – os verdadeiros e não os que se fazem por cá, com um relvado e meia dúzia de arbustos manhosos, como o do novo supermercado – ocuparem 3/4 da área urbanizada.
Deixo essa promessa para os próximos candidatos porque dos actuais autarcas já não espero gestos nobres. Estes estão amarrados à cultura da casca, do betão e do alcatrão.
Recentemente descobriram também a da calçada, cujo expoente máximo é o troço da Av. 5 de Outubro a que se refere MariaLisboa neste texto.

5 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem - teriam o meu voto com as condições:
1 - melhorar o serviço de manutenção dos espaços verdes [não sei o nome].
2 - Adequar as árvores aos espaços e a critérios de arquitectura paisagística [... não, não é preciso contratar ninguém para isto...]
3 - começar a tratar bem as árvores que existem, nomeadamente deixando de fazer as podas violentíssimas que vemos por aí.
4 - Não proceder à substituição das árvores existentes... é um falso pretexto de gastos de dinheiros
5 - Haver clareza e transparência nas aquisições a efectuar.

Fonseca Bastos disse...

Apoiado!
Acerca do ponto 3, repare-se no assassinato vegetal a que são anualmente sujeitos os plátanos deste concelho.
Só pode ser obra de quem odeia árvores!

Unknown disse...

As "...podas violentíssimas...", como diz muito bem Ribeiro, são comums em Alcochete desde o 25 de Abril.
Por que razão? Sei lá!!!

Fonseca Bastos disse...

Um blogue interessante sobre poda de árvores, cujo animador é engenheiro especializado na matéria:
http://aphodadasarvores.blogspot.com/

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o conceito. na prática consiste na definição de indicadores de qualidade de vida que deveriam ser definidos e implementados.
Exemplo de alguns indicadores:
- m2 de jardim por habitante
- estacionamento por habitante
- nº de praças/pracetas por m3 de construção
- tempo médio de resposta para os serviços municpais
- etc, etc, etc.

Cabe a qualquer organização (privada ou pública) definir o nível de serviço que pretende oferecer ao seu mercado e criar a infraestrura necessária para o implementar/monitorizar