Não é normal, pelo menos em Alcochete e em tempos recentes, uma cantoneira de limpeza ser chamada a desempenhar, transitoriamente, funções de assistente administrativa, conforme consta da edição de hoje do «Diário da República».
Regozijo-me com o facto, pois certamente alguém lhe reconheceu qualificações para o efeito. Quem não gosta de tomar conhecimento de actos de justiça?
Fosse o executivo da câmara transparente a comunicar e explicar o fundamento das suas decisões, e caso se esforçasse, minimamente, no envolvimento dos alcochetanos na coisa pública – como prometera, de resto, o seu programa eleitoral – e actos destes teriam incalculável repercussão social e política se estampados no sítio do Município de Alcochete na Internet.
Todavia, esse sítio continua a ser encarado como órgão de propaganda e palanque de desfile de vaidades da vereação da maioria e seus apoiantes, o que é terrivelmente nocivo quando se atinge um período de acentuada queda de popularidade e a descrença se generaliza.
Será que apenas eu ando por aí, a conversar com quem me cruzo na rua, recolhendo sinais de que esta vereação e esta maioria se afundaram prematuramente?
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