Embora notícias destas devam ser lidas com cautela – porque nem sempre o que parece é a realidade – recomendo a consulta deste texto.
Em síntese, diz o seguinte: a aplicação do Plano Director Municipal (PDM) foi suspensa em 28% do território de Óbidos, para se poder construir um parque verde com 600 hectares e baixar os índices de construção em futuros empreendimentos turísticos, os quais, se fossem avante, iriam "dar cabo disto" (palavras textuais do chefe da edilidade).
Desconheço qualquer caso similar de coragem no país, que confirma a asserção dos dois primeiros parágrafos deste meu texto, editado há dias.
O actuais PDM foram elaborados numa óptica de "betonização" do território. Destruíram a paisagem, agravaram a qualidade de vida e induziram os problemas naturais da superpopulação: desvalorização da propriedade privada, insegurança e doenças do foro psíquico. Os municípios aumentaram enormemente as receitas, mas diminuiu a capacidade de enfrentarem as consequências da explosão populacional.
Promessas de revisão nada resolvem, muito menos quando os protagonistas se furtam a compromissos com o povo e aparecem misturados com promotores imobiliários.
Faça-se tudo para suspender estes PDM, quanto antes, depois de definidas e amplamente explicadas novas e severas regras de impermeabilização dos poucos solos que restam livres.
1 comentário:
Diz o se. Bastos: «os actuais PDMs foram elaborados numa óptica de 'betonização' do território. Destruíram a paisagem, agravaram a qualidade de vida e induziram os problemas naturais da superpopulação: DESVALORIZAÇÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA, insegurança e doenças do foro psíquico» (maiúsculas minhas). Isto é inteiramente verdade em Alcochete. Alguma pessoa honesta e intelectualmente séria poderá desmenti-lo?
Mas eu trago uma ideia que está pouco na berlinda (eu sei das razões) nos nossos meios de comunicação social: o diagnóstico feito pelo sr. Bastos, por mim assumido, não é fruto da ignorância e/ou ganância dos nossos autarcas. O que nós vemos em Alcochete em termos do ordenamento do território e da construção civil anula todos os valores recebidos dos nossos pais avós porque obedece a um plano estratégico mais global, completamente subreptício, a favor do triunfo comunista por toda a parte. Ora é exactamente aqui que muitas pessoas recusam receber a minha mensagem, mas também eu não posso fazer mais nada.
O chefa da edilidade de óbidos, Telmo Faria, tem outra visão das coisas porque, de facto, este autarca é do PSD, o que não é propriamente ser um comunista.
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