No meu texto em baixo Uma história de irmãos desavindos, eu deixei a ideia de que o fascismo, para fortalecer a nação, propõe uma aliança do capital com o Estado (a terceira via não é um pouco disto?).
Claro que o fascismo nunca poderia chamar a si o liberal-capitalismo porque na linha de Adam Smith (1723-1790) os liberais privilegiam as liberdades individuais em detrimento do poder do Estado que deve ser limitado.
Ora no fascismo o Estado é um deus por cima de todos e com os olhos bem arregalados para os mais ínfimos movimentos de cada um. Há, portanto, uma incompatibilidade estrutural entre o fascismo e os liberais, exactamente os odiados até às vísceras pelos comunistas. Estes, por estratégia política maquiavélica, atacam o fascismo em nome da igualdade, metendo no mesmo saco o alto capitalismo desejoso de controlar o Estado fascista e o liberal-capitalismo, alvo primeiro a varrer da face da terra porque é o grande obstáculo à expansão do comunismo.
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