Homem e mulher são uma identidade porque ambos são pessoas. Aqui eles não se complementam entre si porque nenhum ser humano é menos pessoa que outro. A complementaridade entre homem e mulher é levada a cabo na diversidade das experiências de vida.
As pessoas homem e mulher juntam-se pelo casamento para a consecução de um projecto permanente, alvo que solicita a convergência das diferentes experiências de ambos e é asselado pela relação amorosa.
Portanto, a ideia feminista, infelizmente já defendida por mim em tempos de treva, de que a complementaridade está ao serviço do domínio do homem sobre a mulher porque sugere que esta não é uma pessoa completa, revela-se uma desonestidade intelectual absolutamente repugnante, o que não deve surpreender ninguém, pois os feminismos em geral são movimentos de inspiração marxista. Esta ideologia nega que a igualdade entre pessoas se afirma no plano ontológico.
Somos iguais porque somos pessoas. Mas pelo próprio facto de sermos pessoas, somos indivíduos todos diferentes. Portanto, iguais em dignidade, diferentes na individualidade.
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