01 setembro 2009

Lembro-me onde, quando e de quem...

Jorge Giro foi meu aluno na Escola Secundária Jorge Peixinho quando frequentava os 10º e 11º anos de escolaridade naquele estabelecimento de ensino.
Quem lhe dissesse que acabaria por cair nas malhas do Partido Comunista fá-lo-ia logo rir nessa altura.
Ainda vários anos mais tarde, já na vida profissional, Jorge Giro continuaria a rir-se na cara de quem lhe apontasse o PCP como desfecho para a vida.
Não pense Jorge Giro que eu estou esquecido da sua insurgência contra os comunistas quando, por exemplo, Miguel Boieiro mandou deitar por terra uma série de plátanos ao princípio da estrada directa de Alcochete para o Montijo.
Nesse tempo de indignação de muitos, Jorge Giro admitia mesmo preterir a residência em Alcochete a favor do Montijo.
Jorge, não me venhas dizer que minto. Lembro-me onde foi, quando e de quem estava ao pé e ouviu também.

9 comentários:

Fonseca Bastos disse...

É possível datar os factos relatados?

Unknown disse...

É, sim, sr. Bastos.

Melo disse...

Caros condóminos:
Certamente os factos ocorridos no passado, em nada melindra a presente na vida deste cidadão, por várias razões.

Pelo facto de ser contra a um determinada acto, não significa que mais tarde defenda este ou aquele partido, pelo qual divergi algumas vezes.

Hà um ditado antigo, que diz:
Posso mudar de partído, mas nunca de clube!
Na vida, quantas foram as vezes que mudamos de opinião, um número bastante elevado, isso torna-nos mais responsaveis, é prova de amadurecimento.
Por isso, debaixo de uma contestação mais fervorosa, possamos prenunciar palavras menos apropriadas.

Só tem algum relevo porque, está em questão a pessoa do senhor Jorge Giro.
Que, tais comentários do passado, podem hoje ser ussados como forma de dissuasão política...
no entanto, acho que não temos o direito de retratar questões pessoais para a política, ou tudo é válido para abater um politico?

Fica à consideração de todos.

bem hajá a todos

Fonseca Bastos disse...

Caro sr. Melo:
Discorda que se converse sobre a qualidade da água de consumo humano.
Discorda que se converse sobre uma agressão vincadamente política.
Prefere que se converse sobre o afastamento compulsivo do vice-presidente da câmara?
Ou também é tabu e prefere que se discuta o sexo dos anjos?
Diga-nos, por favor, quais as suas preferências em matéria de debates. Talvez assim encontremos pontes de convergência e de diálogo.

Unknown disse...

Há que saber separar a esfera política da esfera pessoal.
SE EU AFIRMASSE aqui que Jorge Giro matou, roubou, violou, etc., reconhecer-lhe-ia o direito à indignação e compreenderia que até me agredisse fisicamente quando passasse por mim na rua, além de que não me poderia recusar a provar em tribunal tais acusações, porque, como está previsto na própria CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, Jorge Giro, como qualquer cidadão, tem direito «...ao bom nome e reputação...». MAS EU NÃO FIZ TAIS AFIRMAÇÕES que entrariam pela esfera pessoal de Jorge Giro. Eu estou na esfera política. Esta é dura. Quem não tiver arcaboiço para o combate político, fique em casa sentado a ver a moda passar, mas não venha para a rua agredir fisicamente os outros, ainda que, bem o sabemos, ninguém seja perfeito. Na verdade, também logo a partir da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, está assegurado o direito à integridade pessoal que é inviolável.

Melo disse...

Por muitas razões que possa alguém ter, o recorrer à violência, não é a melhor resolução nem solução.
Acho que a resolução dos conflitos devem ser efectuados sempre pela ordem do diálgo.

Melo disse...

Caro J.M:

Alguns dias atrás, mais concretamente no dia 15-08-09, o senhor colocou um artigo sobre a Tertúlia de São João.
O senhor ficou de fazer um trabalho sobre esta instituição,
a minha pergunta è a seguinte:
Para quando esse trabalho?
Para que todos possamos saber mais sobre esta instituição e também a da própria monarquia.
Obrigado

Unknown disse...

"Cuán difícil es,
Cuando todo baja,
No bajar también".

ANTÓNIO MACHADO

Melo disse...
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