Para mim, o pressuposto de que a Igreja Católica é um dos primeiros baluartes na defesa da liberdade para todos os homens à face do planeta não está sujeito a qualquer negociação e/ou revisão.
Mas todo o cristão, merecedor deste nome, pensa, conclui e age. Se eu ferir, eventualmente, susceptibilidades de católicos piedosos, penitenciar-me-ei publicamente como pública é esta minha tomada de posição.
Nós vemos a olhos vistos que as esquerdas primam pela desestabilização das famílias, fazendo crer a muitas destas que é mais rentável a ruptura do que a estabilidade do lar.
Perguntam-me: mas porquê assim? Porque a instituição família é veículo de valores remotos, obstáculos ao avanço da ideologia marxista, a base de comunismos e socialismos. Por outro lado, a desestruturação de famílias destrói parte considerável do tecido empresarial, enfraquecendo a dinâmica do mercado a favor da carga do Estado sobre a sociedade.
Perante tais aflições, por que razão a Igreja não toma atitudes mais enérgicas a partir da Conferência Episcopal e de todas as dioceses do País?
Não! Não estou a desconfiar da Igreja porque, se o estivesse, tal atitude seria desconfiar de todos, mas embora o medo não seja um sentimento cristão, tal verdade não invalida a ideia de que só os parvos é que não o têm.
1 comentário:
Vou reler, mas acho que gostei.
Enviar um comentário