Eu passei boa parte da minha juventude numa congregação religiosa, a Pia Sociedade de São Paulo (Apelação).
Lá havia horas para rezar, estudar, trabalhar, comer, brincar, dormir, levantar, etc.
Lá havia também regra (regula), mas nós não entendíamos que esta restringisse a vida da comunidade, antes que era condicio sine qua non para a liberdade.
Permitam-me que mude ex abrupto de assunto, mudança que não será gratuita.
Eu sou um defensor intransigente do mercado livre, mas convicto de que não entro em contradição comigo próprio, defendo também alguma acção reguladora do Estado, o que lhe compete por força da tributação exercida sobre todos os cidadãos.
O consumidor tem o direito de se defender do lucro elevado e pouco legítimo (especulação) sobre os bens e mais sobre os que são essenciais. Nesta empresa precisa da equilibrada intervenção do Estado para disciplinar o mercado, não para o tolher.
Evidentemente que o intervencionismo do Estado, em abono dos sectores mais frágeis da sociedade, se deve reduzir ao que for imprescindível porque é a economia de mercado que garante a propriedade e a liberdade ao indivíduo.
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