Antes que termine este mês, não será descabido recordar esse movimento antiliberal que foi o Maio de 68 em França.
Uma vez que sou professor, vou recordar uma das grandes vertentes dessa dita revolução juvenil, quero dizer, o desejo de mudar a sociedade transformando a educação.
Era preciso acabar com um sistema tradicional de ensino que só podia servir para repetir usos e costumes da sociedade burguesa e capitalista, diziam aqueles milhares de jovens da minha geração.
Punha-se em causa a disciplina nas escolas, os estudantes é que deviam fazer as normas, a assistência às aulas não seria obrigatória, recusavam-se quaisquer castigos, defendia-se a permissividade, não era necessário ensinar, os jovens aprenderiam só aquilo que lhes interessasse, quando quisesserm fariam perguntas aos professores e estes limitar-se-iam a responder.
Desde o Maio de 68, a uniformidade e o igualitarismo, garantidos pelo Estado, têm inspirado as reformas educativas levadas a cabo no Ocidente.
Poucos são os cidadãos que questionam hoje o poder do Estado de decidir o que se há-de estudar, como os professores têm de ensinar e que valores estes devem fomentar na juventude.
Maio de 68 revoltou-se contra o capitalismo, a sociedade de consumo, a democracia burguesa, a guerra do Vietnam, etc., tópicos esquerdistas que têm presidido ao pensamento progressista destes últimos quarenta anos e que têm sido transmitidos aos jovens através da escola.
Todo o universo ideológico de Maio de 68 tem constituído um catecismo que fez paulatinamente da educação um mundo orwelliano prenhe de correcção política a sobrepor o igualitarismo intelectual sobre qualquer outro princípio, renunciando à disciplina e ao exercício da autoridade.
Uma vez que sou professor, vou recordar uma das grandes vertentes dessa dita revolução juvenil, quero dizer, o desejo de mudar a sociedade transformando a educação.
Era preciso acabar com um sistema tradicional de ensino que só podia servir para repetir usos e costumes da sociedade burguesa e capitalista, diziam aqueles milhares de jovens da minha geração.
Punha-se em causa a disciplina nas escolas, os estudantes é que deviam fazer as normas, a assistência às aulas não seria obrigatória, recusavam-se quaisquer castigos, defendia-se a permissividade, não era necessário ensinar, os jovens aprenderiam só aquilo que lhes interessasse, quando quisesserm fariam perguntas aos professores e estes limitar-se-iam a responder.
Desde o Maio de 68, a uniformidade e o igualitarismo, garantidos pelo Estado, têm inspirado as reformas educativas levadas a cabo no Ocidente.
Poucos são os cidadãos que questionam hoje o poder do Estado de decidir o que se há-de estudar, como os professores têm de ensinar e que valores estes devem fomentar na juventude.
Maio de 68 revoltou-se contra o capitalismo, a sociedade de consumo, a democracia burguesa, a guerra do Vietnam, etc., tópicos esquerdistas que têm presidido ao pensamento progressista destes últimos quarenta anos e que têm sido transmitidos aos jovens através da escola.
Todo o universo ideológico de Maio de 68 tem constituído um catecismo que fez paulatinamente da educação um mundo orwelliano prenhe de correcção política a sobrepor o igualitarismo intelectual sobre qualquer outro princípio, renunciando à disciplina e ao exercício da autoridade.
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