09 maio 2008

Essa patranha da igualdade de género


O género (gender), categoria sociológica, é o comportamento considerado conveniente para os membros de cada sexo.
Por exemplo, uma menina é mais reprimida pela mãe relativamente a todos os cuidados a ter com a postura do corpo do que um irmão com pouca diferença de idade.
Quando eu andava, nos anos cinquenta, na instrução primária, lembro-me que os textinhos do livro de leitura orientavam as meninas para donas de casa, quando muito professoras de crianças dos seis aos dez anos, por contraste com os rapazes que queriam ser aviadores, médicos, lavradores, etc.
Então, a igualdade de género, bandeira das esquerdas, visaria esbater a assimetria económica entre homens e mulheres e combater a exclusão destas do poder e demais centros de decisão. Mas seríamos muito ingénuos se apenas víssemos isto na igualdade de género.
Alguém já ouviu alguma formação partidária de ideologia marxista defender as liberdades individuais?
Meus amigos, a igualdade de género quer fazer tábua rasa do que é individual a favor do colectivo.
Com a minha individualidade tolhida, que poderei trocar com o outro? Eis como, no fundo, nos deparamos com a família e destruição desta.
Homem e mulher são iguais porque são pessoas. Com efeito, não há pessoa mais pessoa que outra. Mas cada ser humano tem a sua própria individualidade porque é único e irrepetível. O que nos compete é que nos complementemos nas individualidades. O homem precisa da mulher e esta daquele para a ressurreição dos corações.

Sem comentários: