Ontem, durante uma aula de substituição, veio a propósito explicar a uma turma de quase trinta alunos do 8º ano o sentido da expressão todos iguais, todos diferentres.
Disse eu aos jovens que somos todos iguais na nossa dignidade de pessoas, mas diferentes na individualidade porque cada um de nós é único e irrepetível.
Espantosamente, quando menos o esperava, uma jovem perguntou se eu era católico. Respondi naturalmente que sim.
Logo ali vários rapazes e raparigas aproveitaram a declaração da minha fé para a recusa confusa da religião dos avós.
Nisto, uma menina cuja atenção não me tinha passado despercebida desde o início da aula, com algum asco no rosto pelo que se estava a passar, rompeu abruptamente o emaranhado das vozes e disse: eu sou muçulmana!
Nesta milagrosa assunção da própria confissão religiosa, eu senti-me mais perto desta jovem seguidora de Maomé que de qualquer outro elemento da turma.
Ontem, era só uma fiel de Alá, mas por este caminho amanhã poderão ser muitos e muitas que reduzirão o cristianismo a minorias silenciosas.
1 comentário:
como é possivel o senhor ser professor...não tem vergonha?
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