30 maio 2008

Do que me queixo eu?

Num dos comentários ao meu texto imediatamente anterior alguém me pergunta do que me queixo eu.
Vou, então, dar o exemplo de uma queixa minha.
Eu queixo-me de haver um jornal nesta terra de Alcochete que não publica os meus textos só porque dou testemunho público de uma posição crítica contra a Câmara de Alcochete.
Quem quer tornar pública a sua opinião, se não está de alguma forma arregimentado ao poder local, tem que o fazer no jornal da cidade vizinha, havendo um em Alcochete. Foi o que aconteceu a Zeferino Boal que se queixa hoje no Jornal do Montijo da mesma aberração que eu.
Por que carga de água é que os textos sobre as plantas de Miguel Boieiro são mais pertinentes do que os meus sobre política local?
Não acha, sr. Lancelot, que tenho razões de sobra para me queixar?
Ainda por cima, tenho que ter muito cuidadinho na medição das minhas palavras para que, em cima de tudo, não me seja levantado um processo crime.
Há quem ria com isto; eu choro (ai que os defensores da igualdade de género vão berrar: mulher!).

6 comentários:

Anónimo disse...

Caro Professor, estou triste, triste não por este concelho, mas triste por si.

Há que não veja, aceita-se e ajuda-se. Há quem não queira ver, é o pior dos cegos.

Professor, não se mantenha invisual, Alcochete espera por si.

Espero que o texto possa ser publicado em nome da liberdade de opinião.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Opinião

Depois de ler este seu comentário e de ponderar sobre o mesmo, resta-me apenas ajudá-lo, pois tenho a nítida sensação que o Sr. se coloca num patamar que não é o seu.

Eu também gostava de ter sido um Cristiano Ronaldo, mas fui apenas mais um incógnito do futebol, aceitei-o, mas o Sr. não parece ser capaz de o fazer.

Por que carga de água é que os textos sobre as plantas de Miguel Boieiro são mais pertinentes do que os meus sobre política local, pergunta o Sr.

A resposta é óbvia, o Sr. Miguel Boieiro sabe do que escreve e o Sr. não, todas pessoas gostam de ler os textos sobre plantas do Sr. Miguel Boieiro, os seus não, o Sr. Miguel Boieiro é uma pessoa que cativa os outros, o Sr. não, em suma, o Sr. Miguel Boieiro é o Cristiano Ronaldo e o Sr. não passa de um incógnito como eu. Vamos lá, aceite a situação, deixe de viver como se fosse um génio, não o é.

Relativamente ao Sr. Zeferino Boal e para não tornar este texto maçador, digo apenas que padece do mesmo mal.

Agora pergunto eu, no meio de toda a sua perspicácia e saber, porque será que o Jornal do Montijo dá espaço ao Sr. Zeferino Boal? Pela qualidade dos seus textos? Porque a sua opinião é respeitada? Para “encher chouriços”?

Será que se o Sr. Zeferino Boal escrever contra a C.M.M. o Jornal o publica? Será que o Jornal do Montijo está disposto a perder páginas e páginas por edição, de inserções municipais que o sustentam? O Sr. Zeferino Boal não escreve no Jornal do Montijo por este ser isento (mesmo um invisual o vê), o Sr. Zeferino Boal escreve no Jornal do Montijo porque a qualidade e o interesse da sua escrita estão em sintonia com a do referido jornal.

Desculpe acorda-lo, mas alguém tem que o fazer.

Professor Marafuga, continuo a acreditar na sua capacidade de realmente ajudar o seu Município, acho que é apenas uma questão de melhorar as suas companhias.

Espero que este texto possa ser publicado em nome da liberdade de opinião

Unknown disse...

Mas o jornal da terra de Alcochete que publique os meus textos como eu publico neste blog todos os comentários que não ofendem a minha honorabilidade.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

insisto, tanto comentário eliminado?

Será que pode fazer o favor de publicar esta dúvida?

Não ofende pois não?