O extermínio em nome da igualdade traduz-se numa cifra superior a 100 milhões de mortos ao longo do século XX.
Eis por que devemos ficar imediatamente de sobreaviso quando nos falam em igualdade. Esta, separada da realidade, vira em abstracção perigosíssima, pois, a História no-lo diz, a sobreposição da igualdade à liberdade anula aquela e esta.
Porque são pessoas com a mesma dignidade, são iguais homem e mulher, mas esta nasce para a maternidade, sinal de diferenciação que relativiza a igualdade de género - categoria mais feminista que feminina - limitando-a à defesa da divisão de tarefas na esfera privada e à denúncia de qualquer discriminação na esfera pública.
Mas se é um problema de poder o que se instaura entre homem e mulher, então tolhe-se o espaço para o amor e construtiva complementaridade das individualidades.
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