26 dezembro 2006

O pior do ano


Os piores factos do ano em Alcochete foram três: a confirmação de que a estupidez política transformou esta terra num dormitório de gente abúlica e desenraizada, o falso orçamento participativo do município e a hibernação da totalidade da oposição.
Ainda do lado negativo coloco uma mentira: a prometida emenda daquele aborto rodoviário no troço da Estrada Nacional 119 situado entre a Crown & Cork e o novo supermercado, obra disparatada mas intocável desde há 9 meses.
Por isto e pelo muito que escrevi neste blogue ao longo do ano – traduzido, nomeadamente, na enorme lista de micro-causas ainda sem solução – a nota global de 2006 que considero justa para o executivo da câmara municipal é de 8 valores.
Para esta nota simpática contribuíram factos relevantes: dois valores por apoiar os bombeiros e outros dois pela criação do conselho municipal de segurança.
À Assembleia Municipal dou 4 valores por se desconhecer qualquer actividade como órgão deliberativo do município e como acompanhou e fiscalizou as funções atribuídas à Câmara Municipal. Se assim continuar será, como até aqui, um órgão rigorosamente inútil.
Em meu entender, as figuras do ano em Alcochete foram os pombos que habitualmente descansam no telhado dos Paços do Concelho. É melhor cada um pensar para si próprio a razão dessa minha escolha.

1 comentário:

Anónimo disse...

Fantástico a lista de micro-causas ainda sem solução. Algumas foram novidade para mim.
Esta checklist deveria ser um documento de mesa de cabeceira de todos os munícipes.

Também procuro ser crítico e participativo na sociedade. Aqui encontrei um fonte de informação para me ajudar a reflectir.