Basta ler esta notícia para perceber que alguma coisa está errada se se descobre, somente dois a três anos depois, que uma autarquia funciona mal.
Deve questionar-se, nomeadamente, a eficácia das entidades directamente incumbidas do controlo e da fiscalização da actividade dos municípios, nomeadamente a DGAL e a IGAT.
E que papel desempenha a oposição no município de Palmela? Reparou nisto? Denunciou-o? É desatenta? É incompetente? É cega?
Por estas e por outras, as contas dos municípios deveriam ser de divulgação pública obrigatória, tanto no «Diário da República» como nos órgãos próprios das respectivas autarquias, segundo regras claras e legalmente definidas.
A propósito desta notícia e de um grande cartaz afixado, há tempos, na rotunda do Entroncamento, recomendo aos munícipes de Alcochete que interroguem a sua autarquia sobre o negócio da água. Antes que seja tarde e porque não é segredo de Estado...
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