A festa continua viva na saudação ao meu patrício, no aceno ao que passa mais ao largo, no aperto de mão a este, na piscadela de olho àquele, na bica à mesma mesa de café, nas conversas sobre isto e aquilo, nos risos e gargalhadas...
A festa continua viva porque não há distância que separe dois alcochetanos.
Hoje, em tempo real e a custos muitos baixos, eu posso ver o meu conterrâneo, falar com ele e ouvi-lo, independentemente do lugar do mundo onde se encontre. É verdade que aqui não podemos partilhar a mesa dos alimentos, mas todos, das Franças e Alemanhas às Américas e Austrálias, podemos virar os nossos olhos para o altar da alcochetanidade e gritar: "Alcochete/ ressurgirás do chão/ o teu corpo crescerá gigante/ e os teus braços levantarão bandeiras/ ondas do mar a cobrir de espuma a terra inteira/ a encher de coragem/ o peito dos homens".
A festa continua viva nos corações de todos os alcochetanos.
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