Sempre pensei que os textos muito longos quebram o interesse pelo blog.
Façam textos pequenos e insignificantes como este:
Por toda a parte o Estado predador
A parar sem paragem tua vida,
A sugar o melhor do teu labor,
A virar o trabalho em mó partida.
Perante a grã rapina o que fazer
Senão saber que só labuta conta?
Retira desses ombros vil poder
Que o povo todo a cada instante afronta.
À força de mamar o nosso afã,
Ponhamos no lugar o Estado gordo
Antes que a liberdade fique vã,
Pisada por acção totalitária,
Morte negra a grassar aqui e ali
Por bota verde-rubra de homem pária.
Autor do soneto: João Marafuga
5 comentários:
Claro que circunstâncias de natureza óbvia exigem que ponhamos aqui um texto longo, mas é contra a prática contínua do texto longo que eu estou contra.
Sempre pensei que textos pequenos e insignificantes quebravam o interesse pelo blog.
Se os meus textos são pequenos e insignificantes, porque perdes tempo com essa pequenez e insignificância?
Para honrar a sua pequenez e insignificância.
Mas primeiro honra a tua cobardia!
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