Não tenho receio nenhum que discorde de mim. Deve fazê-lo. Sempre desconfiei das pessoas que sistematicamente concordam comigo.
Aos meus alunos eu pedia-lhes que discordassem de mim. E não poucos o faziam com cabeça, tronco e membros.
O que me preocupa é o facto de as pessoas não reconhecerem rostos quando parecia ser um dever que os reconhecessem.
Há um desfasamento na nossa comunicação que era pressuposto não haver. Para quê estar aqui com falsas modéstias?
Sei auto-avaliar-me, razão por que sei possuir um grau de consciencialização política acima do de João Pinho. Desculpe, mas eu repito, não sou de falsas modéstias.
O que me custa aguentar é o seguinte: como é que o João Pinho não dá provas de saber avaliar com justeza o João Marafuga? É que eu partia do princípio de que o meu amigo seria capaz de se habilitar a essa avaliação.
Quando eu olho para um rosto asseado, eu logo penso que esse rosto também é capaz de ver algum asseio no meu, o que pode suscitar aproximação: pares cum paribus facilime congregantur. Ora isto connosco não se está a verificar.
Mas por que motivo o meu amigo fala no medo? Que raio vem a ser isso?
"Tom acentuadamente intimidatório"? Qual a razão? Por falar sem papas na língua como se vê neste próprio texto? Quando deixar de falar sem papas na língua deixarei de ser o Marafuga. Eu sou o Marafuga!
O João Pinho nunca falou uma única vez comigo na vida e já me aconselha? E acha que por eu falar assim não sou humilde? Eu sei que a humildade é a verdade e que a humilhação é a mentira.
Com toda a responsabilidade que recai sobre o homem, o cristão, o professor que sou, digo ao João Pinho que ideologicamente o meu amigo é uma confusão. Por exemplo, vê virtualidades no marxismo, quando este é a "filosofia" do comunismo que matou milhões e milhões de pessoas.
"Todos em conjunto" com socialistas e comunistas? Nunca, nem mesmo no Natal.
Finalmente, fico grato por me desejar a generosidade do Menino Jesus que é Deus para nos salvar o ser.
Aos meus alunos eu pedia-lhes que discordassem de mim. E não poucos o faziam com cabeça, tronco e membros.
O que me preocupa é o facto de as pessoas não reconhecerem rostos quando parecia ser um dever que os reconhecessem.
Há um desfasamento na nossa comunicação que era pressuposto não haver. Para quê estar aqui com falsas modéstias?
Sei auto-avaliar-me, razão por que sei possuir um grau de consciencialização política acima do de João Pinho. Desculpe, mas eu repito, não sou de falsas modéstias.
O que me custa aguentar é o seguinte: como é que o João Pinho não dá provas de saber avaliar com justeza o João Marafuga? É que eu partia do princípio de que o meu amigo seria capaz de se habilitar a essa avaliação.
Quando eu olho para um rosto asseado, eu logo penso que esse rosto também é capaz de ver algum asseio no meu, o que pode suscitar aproximação: pares cum paribus facilime congregantur. Ora isto connosco não se está a verificar.
Mas por que motivo o meu amigo fala no medo? Que raio vem a ser isso?
"Tom acentuadamente intimidatório"? Qual a razão? Por falar sem papas na língua como se vê neste próprio texto? Quando deixar de falar sem papas na língua deixarei de ser o Marafuga. Eu sou o Marafuga!
O João Pinho nunca falou uma única vez comigo na vida e já me aconselha? E acha que por eu falar assim não sou humilde? Eu sei que a humildade é a verdade e que a humilhação é a mentira.
Com toda a responsabilidade que recai sobre o homem, o cristão, o professor que sou, digo ao João Pinho que ideologicamente o meu amigo é uma confusão. Por exemplo, vê virtualidades no marxismo, quando este é a "filosofia" do comunismo que matou milhões e milhões de pessoas.
"Todos em conjunto" com socialistas e comunistas? Nunca, nem mesmo no Natal.
Finalmente, fico grato por me desejar a generosidade do Menino Jesus que é Deus para nos salvar o ser.
2 comentários:
O tom de arrogância deste texto é descomunal...
Sempre gostou muito também de se ver como uma gigantesca força justiceira, com olhar sempre fixo e de espada à cintura face ao comunismo. Olha e aponta logo, gritando "Ah-ha! A mim não me enganas, que eu percebo mais de vocês que todos estes, que ficam mudos e calados!", mesmo que seja só um comunista a dar um passeio por aí (tal como o caso do presépio).
O comunismo segue muitos princípios idiotas, e a sua ascenção cá arrastar-nos-ia para uma cova cuja profundidade não pode ser medida.
Mas não! O sr. Marafuga é contra o comunismo, mas não ataca o que o comunismo defende! Em vez disso ataca o comunismo, somente carregado de um ódio incompreensível e declarando-o assassino!
Invejo e muito o Sr. Marafuga nesse aspecto. Se conseguisse ter apenas um terço do seu ódio, quem sabe: talvez me lançasse numa tola demanda contra a religião, também, rotulando-a de assassina; afinal os dois mataram, e posso inventar mais argumentos tolos tais como os seus, quando diz que o comunismo está ligando ao ambientalismo e provavelmente seremos todos chicoteados por vacas. Quem sabe, é só preciso de iventar ideias tolas desse género e voilá: há mais um novo produto do ódio na rua. Pode não ser um Marafuga, mas será outro tipo qualquer que defende outra coisa qualquer e ataque até ao fim outra coisa qualquer.
Peço desculpa pela intrusão, sabendo que o texto não se destinava a mim, mas são coisas que já há algum tempo me fazem uma certa confusão.
Que grande obsessão o sr Marafuga tem com os comunistas e socialistas. E radicalismo também...o espírito de abertura dos democratas tem pouco a ver com esta sua posição. Os democratas tem o sentido da pluralidade e aceitam naturalmente as diferenças.
Olhe começo a colocar em questão é o seu sentido e noção de democracia...
Parece-me o D. Quixote a bramir(neste caso a barafustar) contra nenhures, desordenada e descontroladamente. Quixotescamente rídículo até!
De qualquer forma, agradeço-lhe o facto de ser título aqui no blogg...presumo não merecer tão distinta atenção e mediatismo, até porque existem outros protagonistas porventura muito mais importantes. Eu limito-me a dizer-lhe alto aquilo que, se calhar, outros pensam mas não dizem...
Olhe vamos é debater ao nível das ideias e concepções porquanto acho que o conservadorismo ostensivamente radical que o sr protagoniza tem que ser combatido e, cá para nós, ninguém é imutável na forma de observar o mundo. O sr também está sempre a tempo de mudar!
Deixemos as quesílias pessoais e centremo-nos no debate das ideias ,OK?
Cá estarei, aceite um afável cumprimento deste humilde samouqueiro...
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