Despeço-me deste ano despedindo-me na participação neste blog.
É cada vez mais um instrumento político, e não tem nada haver com o que foi no inicio e no qual não me revejo, sendo que englobo aqui também neste "inicio" o antecessor deste blog, o tágides.
Preferia que fosse um espaço para debater outros temas que não apenas as querelas do poder local. Transformo este desabafo em desejo para 2011, que este espaço encontre forma de debater mais outros temas importantes.
Desejo a todos um óptimo 2011.
31 dezembro 2010
30 dezembro 2010
A esquerda no mundo é só uma
A esquerda no mundo é só uma. Nós podemos pluralizar e dizer as esquerdas, mas a estrutura mais básica destas é só uma, a marxista.
Em Portugal, os partidos que representam a esquerda com assento na Assembleia da República são o BE, o PCP, o PS e até franjas consideráveis do PSD. Quando estes partidos deixam passar legislação que lese a sociedade, estão a prestar serviço ao ideário de esquerda.
As esquerdas, hoje em dia, mantêm uma aliança estratégica, não expressa, com o islamismo - vertente política do Islão - contra a Civilização Ocidental Judaico Cristã. Mas o que significa afirmar isto? Significa, logicamente, que as esquerdas não estão de mãos limpas face ao terrorismo. Até parece que já estou a ouvir gente a perguntar-me: os nossos autarcazitos andam por aí a deitar bombas? Não! Os nossos autarcazitos não andam por aí a deitar bombas, mas inserem-se na onda cuja crista satura de violência para submeter o mundo a Alá (Allah) ou acabar com o capitalismo normal e regredir à era pré-industrial. Este projecto de lesa-humanidade obriga à redução drástica da população mundial, razão por que as esquerdas de toda a parte apoiam, por exemplo, legislação a favor do aborto e homossexualismo, este e aquele condenados quase absolutamente pela Sharia, a lei islâmica. Mas nada disto interessa ao actual estádio de transformação do homem e do mundo.
Em Portugal, os partidos que representam a esquerda com assento na Assembleia da República são o BE, o PCP, o PS e até franjas consideráveis do PSD. Quando estes partidos deixam passar legislação que lese a sociedade, estão a prestar serviço ao ideário de esquerda.
As esquerdas, hoje em dia, mantêm uma aliança estratégica, não expressa, com o islamismo - vertente política do Islão - contra a Civilização Ocidental Judaico Cristã. Mas o que significa afirmar isto? Significa, logicamente, que as esquerdas não estão de mãos limpas face ao terrorismo. Até parece que já estou a ouvir gente a perguntar-me: os nossos autarcazitos andam por aí a deitar bombas? Não! Os nossos autarcazitos não andam por aí a deitar bombas, mas inserem-se na onda cuja crista satura de violência para submeter o mundo a Alá (Allah) ou acabar com o capitalismo normal e regredir à era pré-industrial. Este projecto de lesa-humanidade obriga à redução drástica da população mundial, razão por que as esquerdas de toda a parte apoiam, por exemplo, legislação a favor do aborto e homossexualismo, este e aquele condenados quase absolutamente pela Sharia, a lei islâmica. Mas nada disto interessa ao actual estádio de transformação do homem e do mundo.
29 dezembro 2010
Movimento Associativo de Pais (MAP) no Concelho de Alcochete
Recebi do Sr. Henrique Infante da Câmara o seguinte texto que passo a reproduzir na integra, aproveitando também para lhe deixar públicamente os meus parabens pelo seu excelente trabalho no movimento assiciativo de pais em Alcochete:
"Num ano em que tanto se falou no nosso Concelho do Movimento Associativo de Pais por via da eleição dos primeiros Órgãos Sociais da FAPEECA (Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Alcochete) no início de 2010,eis senão quando me deparo em pleno Natal sem que houvesse por parte da nossa digníssima Federação qualquer manifestação/evento que tivesse como objectivo a confraternização entre as várias APEE’s do Concelho, os alunos e seus Enc.Educação, os docentes e não docentes que laboram nas nossas Escolas, enfim, toda a Comunidade Educativa.
"Num ano em que tanto se falou no nosso Concelho do Movimento Associativo de Pais por via da eleição dos primeiros Órgãos Sociais da FAPEECA (Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Alcochete) no início de 2010,eis senão quando me deparo em pleno Natal sem que houvesse por parte da nossa digníssima Federação qualquer manifestação/evento que tivesse como objectivo a confraternização entre as várias APEE’s do Concelho, os alunos e seus Enc.Educação, os docentes e não docentes que laboram nas nossas Escolas, enfim, toda a Comunidade Educativa.
Comentarão uns, para quê Festas?!...
Dirão outros, que bom podermos estar juntos a assistir a um bom espectáculo, gratuito ainda para mais (em época de crise sabe sempre bem!) e confraternizarmos um pouco!!!
Pois bem, foi nessa perspectiva que a APEE da Escola Secundária de Alcochete, composta por uma excelente equipa de E.E. e liderada por mim, Henrique Infante da Câmara, neste momento a funcionar como Comissão Administrativa, pois infelizmente (ou talvez não !...) ainda não se apresentaram a eleições 11 Pais corajosos com vontade de dar continuidade a este projecto por nós iniciado quase à três anos, que mais uma vez realizámos o nosso Festival de Natal (já vamos no 3º ! ) onde ,para além de proporcionarmos um são convívio entre toda a Comunidade Educativa que teve o privilégio de se deslocar ao Forúm Cultural de Alcochete no passado dia 14 de Dezembro, temos ainda o enorme prazer de levar a palco alguns grandes artistas completamente desconhecidos da nossa população e de lhes publicitarmos os seus trabalhos, pois é também essa a forma de lhes agradecermos, em virtude de todos eles actuarem generosamente.
E foi mais um êxito este evento por nós organizado, com o auditório do Forúm a registar um número de entradas a rondar as 180 pessoas, apesar da intempérie que se verificou nesse dia.
Algo diferente de outros eventos ,realizados por outras APEE’s ( Federação incluída ) onde 3 ou 4 dezenas de “amigos e seus familiares” se juntam para assar e comer um porquito dentro de uma Escola pública…
Ah, já me esquecia de dizer que infelizmente nenhum elemento dos O. Sociais da Fapeeca teve oportunidade de se deslocar ao referido evento, patrocinado por uma das suas Associadas, nem tão pouco se dignaram agradecer o convite que lhes foi endereçado ou ainda justificar a ausência, mas tais actos também já vão sendo usuais, portanto…
Entretanto ,como tenho vários filhos e com idades diversificadas e estando também a fazer parte dos O.Sociais da APEE-Valbom ,realizámos também este ano, pela 1ª vez ,uma Festa de Natal ,que decorreu no passado dia 10 de Dezembro ,no auditório da Casa do Povo e ... MAIS UM ÊXITO ESTRONDOSO, com sala completamente cheia (+- 170 pessoas ) e todos a adorarem o espectáculo.
QUE ME DESCULPEM OS MEUS “ INIMIGOS DE ESTIMAÇÃO “ MAS ,INFELIZMENTE PARA ELES ,ESTES DOIS EVENTOS FORAM ,EFECTIVAMENTE, DOIS ÊXITOS !
Os meus Parabéns, também, para todos os novos Pais que compõem os O. Sociais da APEE-Valbom !
Ah, também aqui a nossa digníssima Federação não se fez representar…
Talvez ainda andem muito ocupados/as com os projectos das CAF’s e AEC’s, (que tantas falhas têm tido! ) pois foi a única “ocupação “ que tiveram desde que assumiram funções, infelizmente ,também ,a “reboque “ de outros.
Como tantas vezes tenho dito,não basta querer...é preciso saber e ter tempo disponível para um bom desempenho dentro do MAP.
É preciso também que se ponham de lado as “cores políticas” dentro das APEE’s e que se deixe trabalhar quem quer trabalhar em prol duma causa tão nobre quanto esta que nos move.Só assim poderemos tentar proporcionar aos nossos jovens uma EDUCAÇÃO DE EXCELÊNCIA.
A TODOS DESEJO UM ÓPTIMO 2011 !"
Henrique Infante da Câmara
(Comissão Admistrativa da APEE-ESA)
Henrique Infante da Câmara
(Comissão Admistrativa da APEE-ESA)
Aliança e ameaça do islamismo-esquerdismo
Daniel Pipes (num motor de busca veja quem é), em http://www.midiaamais.com.br, através do artigo "O novo inimigo da esquerda: Império", referindo-se à obra de Ernest Sternberg Purifying the World: What the New Radical Ideology Stands For, começa por dizer o seguinte: «Nós sabemos o que Marx, Lenin, Stalin e Mao queriam (controle estatal de tudo) e como eles alcançaram essa meta (totalitarismo brutal); mas o que seus sucessores de hoje desejam e como eles esperam consegui-lo?» [...].
Mais à frente dá-nos a noção do que é Império para os novos esquerdistas: «...um suposto monólito global que domina, explora e oprime o mundo» [...]. E prossegue umas linhas abaixo: «O Império alcança isso por meio do liberalismo económico, militarismo, corporações multinacionais, mídia corporativa e tecnologias de vigilância. E porque o capitalismo causa milhões de mortes que um sistema não-capitalista eliminaria, é também culpado de assassinato em massa».
Denunciada a inversão do real levada a cabo pelos novos esquerdistas, o discurso de Daniel Pipes continua: «Os Estados Unidos, obviamente, são o Grande Satã...»[...], promotores do próprio terrorismo de que são alvo. E como que por antítese, «...Israel é o Pequeno Satã, servindo como o aliado sinistro do Império...» [...], sem ser preterida a pergunta se Israel se levanta em mestre do mesmo Império.
Ora é aqui que chego ao parágrafo de Daniel Pipes que me levou a este pequeno esforço: «Para confrontar os recursos superiores do Império, a esquerda precisa se aliar com qualquer outro que se opõe a ele - notadamente os islamistas. Os objectivos dos islamistas contradizem os da esquerda, mas isso não importa desde que os islamistas ajudem a combater o Império eles têm uma posição valiosa na coalizão» sic.
O que Daniel Pipes diz no resto do seu artigo já não interessa sobremaneira para ilustrar a minha afirmação, feita aqui neste blog, de que há uma aliança estratégica entre as esquerdas e o islamismo contra a Civilização Ocidental Juadaico-Cristã. Mas se, mesmo assim, persistirem dúvidas, leia-se do mesmo Daniel Pipes "Aliança Ameaçadora [dos islamistas-esquerdistas]" em http://pt.danielpipes.org/5724/alianca-ameacadora-dos-islamistas-esquerdistas e cada leitor retire as suas próprias conclusões.
Mais à frente dá-nos a noção do que é Império para os novos esquerdistas: «...um suposto monólito global que domina, explora e oprime o mundo» [...]. E prossegue umas linhas abaixo: «O Império alcança isso por meio do liberalismo económico, militarismo, corporações multinacionais, mídia corporativa e tecnologias de vigilância. E porque o capitalismo causa milhões de mortes que um sistema não-capitalista eliminaria, é também culpado de assassinato em massa».
Denunciada a inversão do real levada a cabo pelos novos esquerdistas, o discurso de Daniel Pipes continua: «Os Estados Unidos, obviamente, são o Grande Satã...»[...], promotores do próprio terrorismo de que são alvo. E como que por antítese, «...Israel é o Pequeno Satã, servindo como o aliado sinistro do Império...» [...], sem ser preterida a pergunta se Israel se levanta em mestre do mesmo Império.
Ora é aqui que chego ao parágrafo de Daniel Pipes que me levou a este pequeno esforço: «Para confrontar os recursos superiores do Império, a esquerda precisa se aliar com qualquer outro que se opõe a ele - notadamente os islamistas. Os objectivos dos islamistas contradizem os da esquerda, mas isso não importa desde que os islamistas ajudem a combater o Império eles têm uma posição valiosa na coalizão» sic.
O que Daniel Pipes diz no resto do seu artigo já não interessa sobremaneira para ilustrar a minha afirmação, feita aqui neste blog, de que há uma aliança estratégica entre as esquerdas e o islamismo contra a Civilização Ocidental Juadaico-Cristã. Mas se, mesmo assim, persistirem dúvidas, leia-se do mesmo Daniel Pipes "Aliança Ameaçadora [dos islamistas-esquerdistas]" em http://pt.danielpipes.org/5724/alianca-ameacadora-dos-islamistas-esquerdistas e cada leitor retire as suas próprias conclusões.
Nota: este conceito de "Império" vem dos intelectuais de esquerda Michael Hardt e António Negri por meio de uma obra muito lida e discutida um pouco por todo o mundo, cujo título é mesmo Império da Editora Livros do Brasil.
O Ocidente Islamizado
«[...] A desilusão com o comunismo soviético e chinês produziu o imediato retorno aos motes do iluminismo francês, com a nova divinização da ciência e a mais virulenta campanha anti-religiosa de todos os tempos, subsidiada por verbas milionárias, fortemente amparada pela indústria do show business (O Código da Vinci, O Corpo, e agora O Túmulo de Jesus), abrilhantada por ídolos pop da divulgação científica como Richard Dawkins, Daniel Dennet e Sam Harris e coroada por uma sucessão impressionante de legislações repressivas promovidas directamente pelos organismos internacionais e voltados contra a expressão pública da Fé. Injectada num ambiente previamente preparado pelo politicamente correcto, e coincidindo no tempo com a nova onda de anti-semitismo europeu e com a matança generalizada de cristãos nos países islâmicos e comunistas, a campanha dá um passo enorme no sentido da extinção do legado civilizacional judaico-cristão e na instauração mundial da social-democracia laica, o prémio de consolação dado pela elite globalista à esquerda mundial pelo fracasso do comunismo russo-chinês. Ora, a absoluta incapacidade da social-democracia laica de resistir à invasão cultural islâmica já está mais do que demonstrada na prática. [...]» (A partir daqui, o autor, o filósofo Olavo de Carvalho, em http://www.olavodecarvalho.org refere importante bibliografia que eu resolvo não transcrever).
28 dezembro 2010
Austrian MP Ewald Stadler adresses Turkish Ambassador with Eng Subs
O deputado austríaco Ewald Stadler diz ao embaixador turco em seu País o que todo o cidadão ocidental deveria dizer a quem, em nome do multiculturalismo (defendido pelas esquerdas), faz vista grossa à sanha islamofascista. Esta, através do terrorismo e da estratégia imigratória e demográfica (também defendidas pelas esquerdas), visa impor a Sharia (lei islâmica) nas democracias capitalistas estabelecidas sobre padrões culturais e morais judaico-cristãos.
27 dezembro 2010
Os comunistas só param quando destruírem tudo
Desde o tempo do Tágides e por este blog fora sempre disse que os comunistas só parariam quando destruíssem tudo.
Claro que eu sei que os comunistas nunca param e a ideia de que os comunistas passarão a destruir a própria destruição quando não tiverem mais nada para destruir é paródia que não é assim tão gratuita como parece.
Entre nós, veja-se o que os comunistas fizeram no Moisém. O que lá se vê não é um crime urbanístico que destrói a frente ribeirinha de Alcochete? Então pergunto: como é que agora nos vêm falar da Regeneração da Frente Ribeirinha de Alcochete?
Por favor, não façam pouco das pessoas.
Os comunistas só param quando destruírem tudo. O que lhes está no sangue é a transformação do mundo. Transformar o mundo é revolucionar o mundo, é levar a revolução a tudo o que é cidade, vila, aldeia, lugar no mundo.
Em Alcochete nunhum lugar ficará como dantes. Há que transformá-lo, revolucioná-lo para que alcochetano nenhum se venha a identificar com ele, logo para que alcochetano nenhum o defenda, deixe andar, fique apático, até que todos sejam dominados.
Porra! Deixem em paz o património urbanístico herdado dos nossos avós e tentem minorar as situações infra-humanas vividas em muitos lugares do Concelho. Isto não vos agrada, ó hábeis defensores dos trabalhadores?!
Claro que eu sei que os comunistas nunca param e a ideia de que os comunistas passarão a destruir a própria destruição quando não tiverem mais nada para destruir é paródia que não é assim tão gratuita como parece.
Entre nós, veja-se o que os comunistas fizeram no Moisém. O que lá se vê não é um crime urbanístico que destrói a frente ribeirinha de Alcochete? Então pergunto: como é que agora nos vêm falar da Regeneração da Frente Ribeirinha de Alcochete?
Por favor, não façam pouco das pessoas.
Os comunistas só param quando destruírem tudo. O que lhes está no sangue é a transformação do mundo. Transformar o mundo é revolucionar o mundo, é levar a revolução a tudo o que é cidade, vila, aldeia, lugar no mundo.
Em Alcochete nunhum lugar ficará como dantes. Há que transformá-lo, revolucioná-lo para que alcochetano nenhum se venha a identificar com ele, logo para que alcochetano nenhum o defenda, deixe andar, fique apático, até que todos sejam dominados.
Porra! Deixem em paz o património urbanístico herdado dos nossos avós e tentem minorar as situações infra-humanas vividas em muitos lugares do Concelho. Isto não vos agrada, ó hábeis defensores dos trabalhadores?!
26 dezembro 2010
Da megalomania do Governo PS à da Câmara de Alcochete
Os tiques dos socialismos podem mudar de amplitude, mas estruturalmente são sempre os mesmos.
Não há dinheiro para Justiça, Educação, Saúde, etc., mas há projectos megalómanos por parte deste Governo socialista, caso, por exemplo, do Comboio de Alta Velocidade.
À escala do nosso Concelho, os autarcas comunistas reduziram a megalomania do Train à Grande Vitesse (TGV) à Regeneração Urbana de Alcochete (RUA).
Na rua estamos todos nós, sem dinheiro para mandar cantar um cego que aqueça a nossa alma!
Não seria muito mais do agrado das populações que os comunistas pusessem o novo Centro de Saúde do Samouco a funcionar condignamente e renunciassem a esta propaganda rasteira e sem freio para alienação de muitas consciências?
Não há dinheiro para Justiça, Educação, Saúde, etc., mas há projectos megalómanos por parte deste Governo socialista, caso, por exemplo, do Comboio de Alta Velocidade.
À escala do nosso Concelho, os autarcas comunistas reduziram a megalomania do Train à Grande Vitesse (TGV) à Regeneração Urbana de Alcochete (RUA).
Na rua estamos todos nós, sem dinheiro para mandar cantar um cego que aqueça a nossa alma!
Não seria muito mais do agrado das populações que os comunistas pusessem o novo Centro de Saúde do Samouco a funcionar condignamente e renunciassem a esta propaganda rasteira e sem freio para alienação de muitas consciências?
25 dezembro 2010
Papa pede protecção para cristãos do mundo árabe - Sol
Papa pede protecção para cristãos do mundo árabe - Sol
Mas nós na Europa somos os cheira-cus dos árabes.
Mas nós na Europa somos os cheira-cus dos árabes.
23 dezembro 2010
NATAL
À minha familia;
Aos meus Irmãos e Irmãs;
A meus Manos;
A meus Amigos e Amigas;
Aos meus adversários e competidores;
Aos meus colaboradores, cooperantes, colaboradores e clientes;
Aos meus companheiros e camaradas (militares);
Nesta quadra todos renovamos a esperança numa Nova Ordem, numa nova luz que nos ilumine. Crentes ou não, acreditamos num ano melhor para o Mundo em geral e em particular para os países pelos quais tenho enorme dedicação.
Continuo acreditar numa Humanidade com seres mais perfeitos e com os conhecimentos que respeitem o outro que está ao lado.
Sem excepção, a todos desejo um Feliz e Santo Natal e um Ano Novo muito próspero
Os melhores cumprimentos
Zeferino Boal
Aos meus Irmãos e Irmãs;
A meus Manos;
A meus Amigos e Amigas;
Aos meus adversários e competidores;
Aos meus colaboradores, cooperantes, colaboradores e clientes;
Aos meus companheiros e camaradas (militares);
Nesta quadra todos renovamos a esperança numa Nova Ordem, numa nova luz que nos ilumine. Crentes ou não, acreditamos num ano melhor para o Mundo em geral e em particular para os países pelos quais tenho enorme dedicação.
Continuo acreditar numa Humanidade com seres mais perfeitos e com os conhecimentos que respeitem o outro que está ao lado.
Sem excepção, a todos desejo um Feliz e Santo Natal e um Ano Novo muito próspero
Os melhores cumprimentos
Zeferino Boal
Bom Natal e Ano Novo
22 dezembro 2010
João Marafuga a João Pinho
Não tenho receio nenhum que discorde de mim. Deve fazê-lo. Sempre desconfiei das pessoas que sistematicamente concordam comigo.
Aos meus alunos eu pedia-lhes que discordassem de mim. E não poucos o faziam com cabeça, tronco e membros.
O que me preocupa é o facto de as pessoas não reconhecerem rostos quando parecia ser um dever que os reconhecessem.
Há um desfasamento na nossa comunicação que era pressuposto não haver. Para quê estar aqui com falsas modéstias?
Sei auto-avaliar-me, razão por que sei possuir um grau de consciencialização política acima do de João Pinho. Desculpe, mas eu repito, não sou de falsas modéstias.
O que me custa aguentar é o seguinte: como é que o João Pinho não dá provas de saber avaliar com justeza o João Marafuga? É que eu partia do princípio de que o meu amigo seria capaz de se habilitar a essa avaliação.
Quando eu olho para um rosto asseado, eu logo penso que esse rosto também é capaz de ver algum asseio no meu, o que pode suscitar aproximação: pares cum paribus facilime congregantur. Ora isto connosco não se está a verificar.
Mas por que motivo o meu amigo fala no medo? Que raio vem a ser isso?
"Tom acentuadamente intimidatório"? Qual a razão? Por falar sem papas na língua como se vê neste próprio texto? Quando deixar de falar sem papas na língua deixarei de ser o Marafuga. Eu sou o Marafuga!
O João Pinho nunca falou uma única vez comigo na vida e já me aconselha? E acha que por eu falar assim não sou humilde? Eu sei que a humildade é a verdade e que a humilhação é a mentira.
Com toda a responsabilidade que recai sobre o homem, o cristão, o professor que sou, digo ao João Pinho que ideologicamente o meu amigo é uma confusão. Por exemplo, vê virtualidades no marxismo, quando este é a "filosofia" do comunismo que matou milhões e milhões de pessoas.
"Todos em conjunto" com socialistas e comunistas? Nunca, nem mesmo no Natal.
Finalmente, fico grato por me desejar a generosidade do Menino Jesus que é Deus para nos salvar o ser.
Aos meus alunos eu pedia-lhes que discordassem de mim. E não poucos o faziam com cabeça, tronco e membros.
O que me preocupa é o facto de as pessoas não reconhecerem rostos quando parecia ser um dever que os reconhecessem.
Há um desfasamento na nossa comunicação que era pressuposto não haver. Para quê estar aqui com falsas modéstias?
Sei auto-avaliar-me, razão por que sei possuir um grau de consciencialização política acima do de João Pinho. Desculpe, mas eu repito, não sou de falsas modéstias.
O que me custa aguentar é o seguinte: como é que o João Pinho não dá provas de saber avaliar com justeza o João Marafuga? É que eu partia do princípio de que o meu amigo seria capaz de se habilitar a essa avaliação.
Quando eu olho para um rosto asseado, eu logo penso que esse rosto também é capaz de ver algum asseio no meu, o que pode suscitar aproximação: pares cum paribus facilime congregantur. Ora isto connosco não se está a verificar.
Mas por que motivo o meu amigo fala no medo? Que raio vem a ser isso?
"Tom acentuadamente intimidatório"? Qual a razão? Por falar sem papas na língua como se vê neste próprio texto? Quando deixar de falar sem papas na língua deixarei de ser o Marafuga. Eu sou o Marafuga!
O João Pinho nunca falou uma única vez comigo na vida e já me aconselha? E acha que por eu falar assim não sou humilde? Eu sei que a humildade é a verdade e que a humilhação é a mentira.
Com toda a responsabilidade que recai sobre o homem, o cristão, o professor que sou, digo ao João Pinho que ideologicamente o meu amigo é uma confusão. Por exemplo, vê virtualidades no marxismo, quando este é a "filosofia" do comunismo que matou milhões e milhões de pessoas.
"Todos em conjunto" com socialistas e comunistas? Nunca, nem mesmo no Natal.
Finalmente, fico grato por me desejar a generosidade do Menino Jesus que é Deus para nos salvar o ser.
O sorriso da estrela!
Não se pretende aqui efectuar um balanço de 2010 no entanto todos reconhecemos as adversidades que o Pais atravessa, dificultando naturalmente a vida de inúmeras famílias. Vivemos um período de austeridade, que nos condiciona em todas as facetas da vida mas fundamentalmente no capítulo financeiro.
Apesar da conjuntura socioeconómica, as famílias, uma vez mais, numa autêntica “ginástica” financeira repleta de patriotismo, vão dificilmente contornando os obstáculos e fazendo a sua vida muito condicionada aos problemas já referidos. Deste modo o ano chega praticamente ao fim e com ele surge a mais bela Quadra do Ano.
O Natal é motivo de emoção, de desfrutar desse momento tão belo e nobre como seja o nascimento de Jesus Cristo. Contudo e simultaneamente, é tempo de reflexão, e face aos motivos que iniciaram este meu périplo, quiçá de consternação e sobretudo preocupação.
Numa noite sublime, única, como é a noite de Natal, já pensaram quantas famílias no nosso concelho vão estar sós, abandonadas?
Quantas famílias no nosso concelho não possuem uma habitação digna?
Quantas famílias no nosso concelho não podem usufruir da tradicional ceia de Natal, sendo certo que muitas delas passam inclusivamente fome, até porque não duvidem, existe fome no nosso concelho?
Quantas crianças no nosso concelho gostariam de receber uma prendinha na noite de Natal e para elas esta noite será uma igual a tantas outras já vividas?
Podereis equacionar a minha retórica mas creiam que esta realidade existe, e nalguns casos concretos com uma descrição significativamente pior do que aquela que aqui refiro, no entanto os políticos da nossa Praça continuam preocupados com outros valores…descurando completamente os valores humanos, os princípios básicos da vida, as condições elementares da sobrevivência no Concelho. Diminuem-se as habitações sociais, diminuem-se as preocupações com o encerramento do espaço da Cruz Vermelha Portuguesa em Alcochete, onde através de colaboradores voluntários se desenvolviam várias acções sociais, alegam-se competências, atribuem-se responsabilidades ao dito “poder central”, mas ter atitude, exercer iniciativa, dinamizar projectos, acompanhar ideias de solidariedade sem querer assumir o protagonismo da acção, isso ao que parece não é política. Provavelmente não gera votos, mas esta é a política que eu sei desenvolver, é a política que pratico, pois para mim, as pessoas estarão sempre em primeiro lugar!
E existe tanto, mas tanto por fazer pelas pessoas, basta consultarmos o Instituto Nacional de Estatística, Alcochete é um dos piores municípios da península de Setúbal e da Grande Lisboa em termos de indicadores ambientais. O sistema público de abastecimento de água serve apenas 88% da população, somente 76% dispõe de sistemas de drenagem de águas residuais e da ETAR beneficiam apenas 77% dos residentes. Ainda são cerca de 2.000 pessoas a consumir água de poços em detrimento da água da rede pública.
Estes são alguns bens básicos que associados a outros aqui não referidos deixam-nos numa posição bastante fragilizada comparativamente a outros Concelhos. As pessoas, a população necessita que lhes sejam dadas condições de vida. Não podemos ignorar ou fazer de conta que está tudo bem, não…não está, e se para uns Alcochete é terra de encantos e emoções, creiam que para muitas das nossas famílias esse oásis ainda não foi encontrado.
Reflictam sobre isto, conversem em família, no restaurante, nas associações ou colectividades, nos cafés, na rua, conversem…pelo menos ergam a vossa voz e manifestem a vossa preocupação perante a passividade e a inoperância com que estes problemas tendem a ser resolvidos.
Agora, chegados à noite de Natal, faço votos que na imensidão dessa pintura magistral designada por céu, exista uma estrela que sorria para si.
Nesta noite abençoada, preencho o meu coração de pedidos de uma vida melhor para todos.
Não percam a esperança, acreditem que existe sempre alguém, que de uma forma ou de outra, estará sempre convosco.
Neste Tempo de Paz e Amor, importa repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo o que a cerca.
É tempo de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança renovada e que mora dentro dos nossos corações.
É tempo de entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui ou pelo cargo que ocupa.
Que sejamos justos, enfim, para merecermos as bênçãos de todos os céus.
Feliz Natal!
Fernando Pinto
Deputado Municipal Independente eleito pelo PS
bancadapsalcochete@gmail.com
Apesar da conjuntura socioeconómica, as famílias, uma vez mais, numa autêntica “ginástica” financeira repleta de patriotismo, vão dificilmente contornando os obstáculos e fazendo a sua vida muito condicionada aos problemas já referidos. Deste modo o ano chega praticamente ao fim e com ele surge a mais bela Quadra do Ano.
O Natal é motivo de emoção, de desfrutar desse momento tão belo e nobre como seja o nascimento de Jesus Cristo. Contudo e simultaneamente, é tempo de reflexão, e face aos motivos que iniciaram este meu périplo, quiçá de consternação e sobretudo preocupação.
Numa noite sublime, única, como é a noite de Natal, já pensaram quantas famílias no nosso concelho vão estar sós, abandonadas?
Quantas famílias no nosso concelho não possuem uma habitação digna?
Quantas famílias no nosso concelho não podem usufruir da tradicional ceia de Natal, sendo certo que muitas delas passam inclusivamente fome, até porque não duvidem, existe fome no nosso concelho?
Quantas crianças no nosso concelho gostariam de receber uma prendinha na noite de Natal e para elas esta noite será uma igual a tantas outras já vividas?
Podereis equacionar a minha retórica mas creiam que esta realidade existe, e nalguns casos concretos com uma descrição significativamente pior do que aquela que aqui refiro, no entanto os políticos da nossa Praça continuam preocupados com outros valores…descurando completamente os valores humanos, os princípios básicos da vida, as condições elementares da sobrevivência no Concelho. Diminuem-se as habitações sociais, diminuem-se as preocupações com o encerramento do espaço da Cruz Vermelha Portuguesa em Alcochete, onde através de colaboradores voluntários se desenvolviam várias acções sociais, alegam-se competências, atribuem-se responsabilidades ao dito “poder central”, mas ter atitude, exercer iniciativa, dinamizar projectos, acompanhar ideias de solidariedade sem querer assumir o protagonismo da acção, isso ao que parece não é política. Provavelmente não gera votos, mas esta é a política que eu sei desenvolver, é a política que pratico, pois para mim, as pessoas estarão sempre em primeiro lugar!
E existe tanto, mas tanto por fazer pelas pessoas, basta consultarmos o Instituto Nacional de Estatística, Alcochete é um dos piores municípios da península de Setúbal e da Grande Lisboa em termos de indicadores ambientais. O sistema público de abastecimento de água serve apenas 88% da população, somente 76% dispõe de sistemas de drenagem de águas residuais e da ETAR beneficiam apenas 77% dos residentes. Ainda são cerca de 2.000 pessoas a consumir água de poços em detrimento da água da rede pública.
Estes são alguns bens básicos que associados a outros aqui não referidos deixam-nos numa posição bastante fragilizada comparativamente a outros Concelhos. As pessoas, a população necessita que lhes sejam dadas condições de vida. Não podemos ignorar ou fazer de conta que está tudo bem, não…não está, e se para uns Alcochete é terra de encantos e emoções, creiam que para muitas das nossas famílias esse oásis ainda não foi encontrado.
Reflictam sobre isto, conversem em família, no restaurante, nas associações ou colectividades, nos cafés, na rua, conversem…pelo menos ergam a vossa voz e manifestem a vossa preocupação perante a passividade e a inoperância com que estes problemas tendem a ser resolvidos.
Agora, chegados à noite de Natal, faço votos que na imensidão dessa pintura magistral designada por céu, exista uma estrela que sorria para si.
Nesta noite abençoada, preencho o meu coração de pedidos de uma vida melhor para todos.
Não percam a esperança, acreditem que existe sempre alguém, que de uma forma ou de outra, estará sempre convosco.
Neste Tempo de Paz e Amor, importa repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo o que a cerca.
É tempo de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança renovada e que mora dentro dos nossos corações.
É tempo de entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui ou pelo cargo que ocupa.
Que sejamos justos, enfim, para merecermos as bênçãos de todos os céus.
Feliz Natal!
Fernando Pinto
Deputado Municipal Independente eleito pelo PS
bancadapsalcochete@gmail.com
20 dezembro 2010
Palavras bonitas que cobrem a degeneração
Vá ao blog http://blog.miguelvaledealmeida.net , leia o artigo "Serviço cívico" e veja como palavras tão bonitas cobrem a degeneração.
Claro que me vão chamar homofóbico, embora eu não consiga perceber que o seja por estar contra o "casamento" homossexual.
Brevemente, nótulas como esta num jornal ou num blog poderão levar os seus autores à barra dos tribunais.
É este o Portugal que agora temos por mão de socialistas, comunistas e bloquistas.
Claro que me vão chamar homofóbico, embora eu não consiga perceber que o seja por estar contra o "casamento" homossexual.
Brevemente, nótulas como esta num jornal ou num blog poderão levar os seus autores à barra dos tribunais.
É este o Portugal que agora temos por mão de socialistas, comunistas e bloquistas.
Degeneração Urbana de Alcochete
Na publicação de propaganda camarária "Regeneração Urbana de Alcochete" fala-se de estacionamento a propósito da requalificação do Miradouro Amália Rodrigues; da Rua do Norte e Largo da Misericórdia; da Avenida D. Manuel I; da Rua Chão do Conde e Rua Carlos Manuel Rodrigues Francisco; da Rua João de Deus e Rua do Catalão; do Largo Coronel Ramos da Costa e Largo João da Horta, mas certamente que estes autarcas não pretendem inculcar-nos a ideia de que as requalificações em causa resolverão os problemas do estacionamento automóvel.
Por mais que se requalifique e ainda que haja alguma recuperação de espaço, tais factos não suprirão as dificuldades crescentes de parquear automóveis em Alcochete.
Desde o tempo do Tágides e ao longo de todo este blog, várias pessoas, eu incluído, têm sugerido a criação de alguns parques de estacionamento periféricos à vila, solução que se nos afigura mais económica e salubre que as tenebrosas cavernas modernas, ideia que nunca teve a mínima receptividade por parte da Câmara.
Fecho este meu texto, desejando vivamente que a "Regeneração Urbana de Alcochete" não se vire na degeneração desta nossa querida vila de Alcochete.
Por mais que se requalifique e ainda que haja alguma recuperação de espaço, tais factos não suprirão as dificuldades crescentes de parquear automóveis em Alcochete.
Desde o tempo do Tágides e ao longo de todo este blog, várias pessoas, eu incluído, têm sugerido a criação de alguns parques de estacionamento periféricos à vila, solução que se nos afigura mais económica e salubre que as tenebrosas cavernas modernas, ideia que nunca teve a mínima receptividade por parte da Câmara.
Fecho este meu texto, desejando vivamente que a "Regeneração Urbana de Alcochete" não se vire na degeneração desta nossa querida vila de Alcochete.
19 dezembro 2010
18 dezembro 2010
Alcochete e mobilidade
Os comunistas reduzem a liberdade à mobilidade, isto é, à deslocação pedestre e rodoviária de pessoas.
Mas se, realmente, se vissem melhorias nesta tão apregoada mobilidade, de mal o menos.
O que vemos é que os carros cada vez ocupam mais os passeios, obrigando o peão a utilizar as faixas de rodagem com perigo de vida; não poucos automobilistas fazem das zonas históricas parques de estacionamento; não há uma rede de ciclovias nem um espaço condigno para a bicicleta; os acessos da vila de Alcochete a São Francisco e à Freeport fazem lembrar as estradas do terceiro mundo, etc.
Depois da constatação de todas estas coisas, só faltava a cereja no cimo do bolo, quero dizer, que o município de Alcochete recebesse a bandeira de ouro da mobilidade como de facto recebeu segundo me disseram pessoas fidedignas.
Mas quem atribui estes prémios faz de conta?
As Eleições de ontem no PS/Alcochete
A Lista A, encabeçada por Francisco José da Fonseca Giro, foi a vencedora das eleições de ontem na Concelhia local do Partido Socialista.
Francisco Giro teve 68 votos contra os 43 conseguidos por Arnaldo Matias Sena Teixeira que encabeçou a lista B.
Na minha qualidade de alcochetano e munícipe, desejo que o partido da rosa se apazigue porque as vicissitudes dos últimos anos só têm prejudicado Alcochete.
Francisco Giro teve 68 votos contra os 43 conseguidos por Arnaldo Matias Sena Teixeira que encabeçou a lista B.
Na minha qualidade de alcochetano e munícipe, desejo que o partido da rosa se apazigue porque as vicissitudes dos últimos anos só têm prejudicado Alcochete.
17 dezembro 2010
VERDADE
Caiu-me nas mãos um publicação da Câmara que faz propaganda àquilo que diz ser a Regeneração Urbana de Alcochete. Para mim, esta revista - ou lá o nome que lhe possam dar - não passa de uma amostrazita de engenharia discursiva.
Luís Franco, na nota de abertura, fala de «...mante[r], [...], de forma consciente e planeada, muitos dos aspectos que caracterizam o nosso território e que constituem factores de atracção a quem nos procura...»; fala de «...políticas locais de conservação integrada do património...»; fala de «...uma nova imagem urbana de qualidade, acrescentando valor ao património identitário existente»; fala de «...recuperação do património arquitectónico...», etc.
Eu quero, numa zona histórica da vila de Alcochete, a menos de quarenta metros da Igreja Matriz, alterar e ampliar uma casa cuja fachada mantenho integralmente porque, para lá da lei sobre esta matéria específica, a minha consciência cívica diz-me que devo manter a referida fachada, linda por sinal. Tudo o mais já existe no terreno: acessos, água, esgotos, etc.
Então não é que a Câmara de Alcochete, minha terra e do meu pai e dos meus avós e dos meus bisavós...me está a pedir 3.182, 77 euros pelo levantamento da licença de obras? (Mais de 600 contos em moeda antiga).
Conclui-se, assim, que as palavras de Luís Franco são destituídas de sustentabilidade, palavra que aparece a torto e a direito no referido...não sei que nome concreto dar à tal publicação da Câmara...
Luís Franco, na nota de abertura, fala de «...mante[r], [...], de forma consciente e planeada, muitos dos aspectos que caracterizam o nosso território e que constituem factores de atracção a quem nos procura...»; fala de «...políticas locais de conservação integrada do património...»; fala de «...uma nova imagem urbana de qualidade, acrescentando valor ao património identitário existente»; fala de «...recuperação do património arquitectónico...», etc.
Eu quero, numa zona histórica da vila de Alcochete, a menos de quarenta metros da Igreja Matriz, alterar e ampliar uma casa cuja fachada mantenho integralmente porque, para lá da lei sobre esta matéria específica, a minha consciência cívica diz-me que devo manter a referida fachada, linda por sinal. Tudo o mais já existe no terreno: acessos, água, esgotos, etc.
Então não é que a Câmara de Alcochete, minha terra e do meu pai e dos meus avós e dos meus bisavós...me está a pedir 3.182, 77 euros pelo levantamento da licença de obras? (Mais de 600 contos em moeda antiga).
Conclui-se, assim, que as palavras de Luís Franco são destituídas de sustentabilidade, palavra que aparece a torto e a direito no referido...não sei que nome concreto dar à tal publicação da Câmara...
16 dezembro 2010
Eleições para a Comissão Política do PS/Alcochete
Na janela em baixo da Concelhia de Alcochete do Partido Socialista, sita no Largo do Poço, podem-se ler estas palavras: «As eleições para Presidente da Comissão Política Concelhia foram marcadas para dia 17 de Dezembro de 2010, no período das 18h. 30m. às 23h. 30m.» sic.
Concorrem a Lista A e a Lista B, encabeçando a primeira Francisco José da Fonseca Giro seguido de Vanda Maria Canhoto Carvalho Rico e a segunda Arnaldo Matias Sena Teixeira seguido de Tiago Miguel Vacas Felgueira.
Segundo o parecer que me foi dado por um antigo socialista local, quem vai decidir a vitória é o grupo de pessoas que apoiaram o João Barata, actual presidente demissionário da Comissão Política do PS/Alcochete.
Concorrem a Lista A e a Lista B, encabeçando a primeira Francisco José da Fonseca Giro seguido de Vanda Maria Canhoto Carvalho Rico e a segunda Arnaldo Matias Sena Teixeira seguido de Tiago Miguel Vacas Felgueira.
Segundo o parecer que me foi dado por um antigo socialista local, quem vai decidir a vitória é o grupo de pessoas que apoiaram o João Barata, actual presidente demissionário da Comissão Política do PS/Alcochete.
14 dezembro 2010
13 dezembro 2010
PENSAMENTO LIVRE
"Estamos numa época em que o fim do mundo, já não assusta tanto quanto o fim do mês..."
11 dezembro 2010
Liu Xiaobo, Prémio Nobel da Paz /2010
Mais uma das inúmeras vítimas do comunismo no dealbar da 2ª década do séc. XXI.
*********************************************************
Desde a revolução russa de 1917 até ao genocídio cambodjano perpetrado por Pol-Pot (1928-1998) decorre, a bem dizer, todo o séc. XX cuja sanha comunista matou para cima de cento e trinta milhões (130.000.000) de pessoas, o equivalente, pelo menos, às populações de Portugal, Espanha, França...
Perante esta realidade que tem o cuidado de evitar exageros, cujas fontes são milhentos sítios na Internet e uma bibliografia quase infinita, eu pergunto: quando um votante crónico do PCP me lê, que pensa ele de si para si? É evidente que vou morrer sem saber, mas o que me ocorre à mente é que esse vontante do PCP não acredita no que vê, mas no que lhe é dito. E pronto: Liu Xiaobo, Prémio Nobel da Paz/2010 é um criminoso de delito comum. E não é verdade que o PCP disse que a atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo é "inseparável das pressões económicas e políticas dos EUA à República Popular da China"? (e.expresso, 11 de Out./2010). Que mais há a dizer?
Mas pergunto-me outra vez: quem é este criminoso de delito comum que tem a força de emparceirar com as pressões económicas e políticas à China?
A força de Liu Xiaobo assenta na defesa dos direitos fundamentais, nomeadamente da liberdade de expressão; na defesa da democratização da República Popular da China e em desfavor do sistema de partido único; na defesa da liberdade de associação e independência do poder judicial, etc.
Na verdade, para Liu Xiaobo, intelectual de coragem ímpar que sacrifica a vida pelas próprias convicções, não há justiça porque é um dissidente e "dissidentes são os que insistem em desafiar publicamente o poder do Partido Comunista. Para eles não há justiça" (e.expresso, 8 de Out./2010).
08 dezembro 2010
A Câmara, a pretexto de estar com o Presépio, destrói-o
Vede como este Presépio é exactamente o contrário daquele outro que a Câmara de Alcochete pôs no adro da Igreja Matriz. Nesse, o que recebe destaque são os animais em manifesto prejuízo do casal Maria e José e do Menino Jesus que mal se vê.
Assim, em Alcochete, o Presépio é aproveitado para a propaganda da ideologia comunista a favor do ambientalismo e contra o valor família.
A maior parte das pessoas sente que ali há qualquer coisa que não está bem, mas não se revolta contra a Câmara porque a mensagem é subliminar. Até há quem pense: afinal os comunistas não são tão maus nem tão ateus como dizem porque se preocupam com o Presépio. O que têm é mau gosto. Claro que isto é trágica ingenuidade que põe em causa a nossa segurança e liberdade, uma vez que os valores cristãos são secundarizados e, em substituição, privilegiada uma religião biónica, isto é, uma religião assente na natureza que é criatura como o é a vaca e o burro.
Textos longos quebram o interesse pelo blog
Sempre pensei que os textos muito longos quebram o interesse pelo blog.
Façam textos pequenos e insignificantes como este:
Por toda a parte o Estado predador
A parar sem paragem tua vida,
A sugar o melhor do teu labor,
A virar o trabalho em mó partida.
Perante a grã rapina o que fazer
Senão saber que só labuta conta?
Retira desses ombros vil poder
Que o povo todo a cada instante afronta.
À força de mamar o nosso afã,
Ponhamos no lugar o Estado gordo
Antes que a liberdade fique vã,
Pisada por acção totalitária,
Morte negra a grassar aqui e ali
Por bota verde-rubra de homem pária.
Autor do soneto: João Marafuga
Façam textos pequenos e insignificantes como este:
Por toda a parte o Estado predador
A parar sem paragem tua vida,
A sugar o melhor do teu labor,
A virar o trabalho em mó partida.
Perante a grã rapina o que fazer
Senão saber que só labuta conta?
Retira desses ombros vil poder
Que o povo todo a cada instante afronta.
À força de mamar o nosso afã,
Ponhamos no lugar o Estado gordo
Antes que a liberdade fique vã,
Pisada por acção totalitária,
Morte negra a grassar aqui e ali
Por bota verde-rubra de homem pária.
Autor do soneto: João Marafuga
05 dezembro 2010
O PEDA -- INSTRUMENTO DE PLANEAMENTO E GESTÂO
"Nos últimos tempos, o Governo central lançou para a margem sul da área metropolitana da cidade de Lisboa um conjunto de investimentos que, a serem concretizados, vão criar um forte impacto na região.
No caso específico do concelho de Alcochete, a localização do novo aeroporto de Lisboa, a construção da plataforma logística do Poceirão, da nova ponte Barreiro -Chelas, da nova rede de alta velocidade e as novas acessibilidades constituem desafios que o executivo terá imperativamente de levar em linha de conta no sentido de um correcto ordenamento do território e harmónico desenvolvimento do município.
Face a este panorama, a Câmara Municipal entendeu iniciar, em meados do ano transacto, a elaboração de um Plano Estratégico de Desenvolvimento de Alcochete (PEDA), documento operacional direccionado não apenas para a autarquia mas também para outros serviços públicos, agentes económicos, sociais, culturais, demais instituições e cidadãos em geral, cujo horizonte de aplicabilidade se estende até ao longínquo ano de 2025.
Trata-se evidentemente de uma ambiciosa e arrojada visão prospectiva para o futuro do município. Todavia, assente em premissas que actualmente ninguém sabe se alguma vez virão a ser realidade. A conjuntura actual, o acentuar da famigerada crise económica e as dificuldades de financiamento tornam duvidosa e comprometem a efectiva realização de tão vultosos empreendimentos ao longo da década que agora se inicia.
Desta forma, perante as incertezas que se perspectivam, chegados aos dias de hoje, num momento em que o PEDA já deveria estar concluído (o seu termo foi apontado para o final do 1º semestre do corrente ano e nada se conhece quanto à respectiva conclusão), impõe-se legitimamente questionar se este plano é imprescindível para o futuro de Alcochete e deve constituir uma prioridade da autarquia. Muitas interrogações pairam no ar, carecendo de uma resposta oportuna.
A saber:
1 - Contribui efectivamente o PEDA para uma visão estratégica realista, quando pode vir a ficar rapidamente ultrapassado e obsoleto em consequência de contingências várias exteriores à Câmara ou vicissitudes decorrentes de mutações inesperadas na tomada de decisões por parte do governo central?
2 - Quando a contenção e austeridade devem ser ponderadas, não será o PEDA, encomendado a uma empresa de consultadoria privada, mais um custo para os depauperados cofres municipais?
3 - Não terá a autarquia recursos humanos com qualificações e conhecimentos suficientes para concretizar um projecto desta natureza?
Vejamos então.
A Câmara de Alcochete possui um conjunto de instrumentos de planeamento em vários domínios da sua intervenção e competência que todos eles associados, enquadrados de forma integrada e devidamente coordenados, podem dar origem a um plano global, dinâmico, estratégico para o seu desenvolvimento, em permanente actualização e contínua reformulação porquanto a todo o tempo os desafios assumem contornos diferenciados e perspectivas diversas.
Contrariamente à ideia do PEDA actual que, depois de elaborado e entregue, será um documento estático, não preparado para responder às mudanças supervenientes nem à imprevisibilidade dos acontecimentos.
Com efeito, a autarquia dispõe já do PDM, futuramente um PDM de 2ª geração, possui elaboradas cartas de REN, de avaliação ambiental, participou na alteração do PROT, tem prontas as cartas educativa e desportiva, mantém preparada uma rede social de intervenção, estando ainda em execução as grandes opções do plano, os planos plurianuais de investimento e restantes documentos previsionais, em suma, existem uma plêiade de instrumentos de planeamento que, a par dos programas anuais do PIDDAC, permitem indubitavelmente definir um paradigma de desenvolvimento que valorize as potencialidades turísticas, económicas, sociais e ambientais susceptíveis de tornar o concelho atractivo e afirmá-lo no contexto da região.
Porque não o PEDA resultar de uma síntese de todos estes documentos?
Por outro lado, é sabido que existem igualmente ao serviço da Câmara um sem número de técnicos qualificados e com formação específica, aptos para participarem em equipas multidisciplinares de projecto e em condições de elaborarem instrumentos de gestão e planeamento necessários à definição de um rumo
Poderiam ser organizados em equipas e utilizados em funções de planeamento. Estas equipas constituídas por quadros de reconhecido mérito a funcionar no âmbito do Gabinete de Qualidade, Inovação e Desenvolvimento, cuja missão é fazer aquilo que qualquer gabinete de consultadoria privado faz, isto é, garantir o desenvolvimento de estudos tendentes à identificação e actualização dos indicadores de gestão, colaborando também na execução e coordenação do planeamento estratégico, teriam a responsabilidade de proceder ao diagnóstico das situações em análise e "Pensar Alcochete", preparando os planos que eventualmente se revelem indispensáveis, entre eles, o célebre PEDA.
De sublinhar ainda que a tarefa de "Pensar Alcochete", apelando à criatividade e inovação do trabalho subordinado, será sempre um factor de motivação acrescido para os técnicos envolvidos, dado o mérito, prestígio e realização profissional que o desempenho destas actividades trazem aos próprios. Além de que a adopção desta medida vai de encontro à propalada politica do executivo em valorizar os recursos humanos e aproveitar as potencialidades endógenas da capacidade de trabalho instalada na Câmara.
Com a iniciativa de "Pensar Alcochete" entregue a equipas de projecto ou de gestão operacional a funcionar sob a tutela autárquica, qualquer plano estratégico, incluindo o PEDA, pode seguir em frente, manter-se em permanente construção, sendo reformulado sempre que as circunstâncias assim o exijam. Sem os encargos que a sua entrega a consultores privados implica.
Por isso, para quê entidades externas a fazerem aquilo que os trabalhadores da autarquia serão certamente capazes de executar?
Felizmente que a Câmara Municipal já dispõe de documentos de planeamento e de recursos humanos qualificados com capacidade para conduzirem quaisquer processos com esta envergadura e complexidade. A ideia, pomposa, de lançar o PEDA, outorgando-o a privados, mais não parece que uma acção de marketing político destinada a dar ainda maior visibilidade ao discurso oficial..."
João Manuel Pinho
Membro Comissão Politica Concelhia PSD/ Alcochete
O canto dos sereios
É do conhecimento público que o PS local se encontra esfrangalhado. Na génese deste facto está o último presidente socialista da Câmara que assumiu, qual messias, a encarnação de um projecto político para Alcochete.
O resultado mais dorido tivemo-lo nas últimas autárquicas que foi retumbante a favor dos comunistas. Estes, desde aí, fazem pouco de quem querem impunemente.
Quem entra num partido, entre humilde e a passo curto. De outro modo, mais nada faz do que dar continuidade à política podre deste País.
Foi por não querer nada dentro do CDS-PP/Alcochete que fui escolhido para presidente da Concelhia desta estrutura política. Sempre vi, em consciência, que eu não poderia ser o último a chegar ao Partido e imediatamente me pôr em bicos dos pés. Isso mete nojo a todo o homem e mulher capaz de sentir nojo.
Sim, eu estou a mandar recados. A quem? A todos os democratas de Alcochete que se queiram unir em torno de um projecto vencedor para as próximas eleições autárquicas.
Eis por que devemos extrair a conveniente lição do que há mais de cinco anos sucede ao PS local. Alcochete precisa de uma direita que tome plena consciência de si própria e arrede complexos injustificados. Sem pressas mas firme, o CDS-PP/Alcochete palmilha agora a seu caminho; quanto ao PSD local, é meu desejo que resista ao canto dos sereios.
O resultado mais dorido tivemo-lo nas últimas autárquicas que foi retumbante a favor dos comunistas. Estes, desde aí, fazem pouco de quem querem impunemente.
Quem entra num partido, entre humilde e a passo curto. De outro modo, mais nada faz do que dar continuidade à política podre deste País.
Foi por não querer nada dentro do CDS-PP/Alcochete que fui escolhido para presidente da Concelhia desta estrutura política. Sempre vi, em consciência, que eu não poderia ser o último a chegar ao Partido e imediatamente me pôr em bicos dos pés. Isso mete nojo a todo o homem e mulher capaz de sentir nojo.
Sim, eu estou a mandar recados. A quem? A todos os democratas de Alcochete que se queiram unir em torno de um projecto vencedor para as próximas eleições autárquicas.
Eis por que devemos extrair a conveniente lição do que há mais de cinco anos sucede ao PS local. Alcochete precisa de uma direita que tome plena consciência de si própria e arrede complexos injustificados. Sem pressas mas firme, o CDS-PP/Alcochete palmilha agora a seu caminho; quanto ao PSD local, é meu desejo que resista ao canto dos sereios.
04 dezembro 2010
HERNÂNI LOPES
Foi ontem o funeral do Prof. Dr. Hernâni Lopes.
Nos últimos anos mantive com ele alguns contactos em especial em eventos liderados pelo próprio, nomeadamente em questões ligadas ao Mundo Lusófono. Integro um grupo de cidadãos que periodicamente nos reunimos para reflectir sobre questões e preocupações contemporâneas com ênfase na Lusofonia, estruturamo-nos em torno do: “Círculo de Reflexão Lusófona”.
A associação assim denominada saberá dar continuidade aos objectivos traçados desde a sua fundação e respeitar a vontade do seu grande mentor, estou certo disso. Mas, todos sentiremos um enorme vazio nos encontros por faltar a palavra sábia, clara, transparente, honesta do nosso amigo Hernâni Lopes.
É do domínio público a sua enorme luta contra a doença que o atormentava há alguns anos, mas quem com ele lidava nestes diversos encontros e conversas nunca sentiu o combate que tinha interior (muito provavelmente). Foi um Homen que nunca renegou as suas raízes de Português e do Juramento de Bandeira que fez no cumprimento do serviço militar, tinha um amor eterno aos valores da Pátria, mas esses sentimentos nunca o impediram de ter um excelente relacionamento com os principais líderes africanos e ser respeitado pelos mesmos.
Idêntico relacionamento tinha ao nível diplomático com líderes europeus pelo seu passado como Embaixador e Ministro das Finanças. Nesta última missão não esqueço dois pensamentos que tinha sobre a situação de crise em Portugal e na Europa: nunca pensou que o País voltasse a viver uma situação de catástrofe financeira e ter que recorrer ao Fundo Monetário Internacional depois de estarmos de pleno direito na antiga CEE agora União Europeia; outro pensamento, considerava que estamos a ser afectados pela crise de talentos e transparência, caiu-se na mediania do cidadão, são raros os casos daqueles que se impõem pelo conhecimento, pela transparência, pela clareza, pela assumpção dos riscos e acima de tudo não colocarem os talentos ao serviço dos outros como missionários no Mundo.
Não podia deixar de fazer esta simples homenagem a um Homen que tanto gosto, tive, em escutá-lo e aprender e que recentemente me desafiou para desenvolver um trabalho (está a ser executado) sobre o papel das Forças Armadas no passado, presente e futuro do Mundo Lusófono.
Obrigado Prof. Dr. Hernâni Lopes! Até sempre!
Nos últimos anos mantive com ele alguns contactos em especial em eventos liderados pelo próprio, nomeadamente em questões ligadas ao Mundo Lusófono. Integro um grupo de cidadãos que periodicamente nos reunimos para reflectir sobre questões e preocupações contemporâneas com ênfase na Lusofonia, estruturamo-nos em torno do: “Círculo de Reflexão Lusófona”.
A associação assim denominada saberá dar continuidade aos objectivos traçados desde a sua fundação e respeitar a vontade do seu grande mentor, estou certo disso. Mas, todos sentiremos um enorme vazio nos encontros por faltar a palavra sábia, clara, transparente, honesta do nosso amigo Hernâni Lopes.
É do domínio público a sua enorme luta contra a doença que o atormentava há alguns anos, mas quem com ele lidava nestes diversos encontros e conversas nunca sentiu o combate que tinha interior (muito provavelmente). Foi um Homen que nunca renegou as suas raízes de Português e do Juramento de Bandeira que fez no cumprimento do serviço militar, tinha um amor eterno aos valores da Pátria, mas esses sentimentos nunca o impediram de ter um excelente relacionamento com os principais líderes africanos e ser respeitado pelos mesmos.
Idêntico relacionamento tinha ao nível diplomático com líderes europeus pelo seu passado como Embaixador e Ministro das Finanças. Nesta última missão não esqueço dois pensamentos que tinha sobre a situação de crise em Portugal e na Europa: nunca pensou que o País voltasse a viver uma situação de catástrofe financeira e ter que recorrer ao Fundo Monetário Internacional depois de estarmos de pleno direito na antiga CEE agora União Europeia; outro pensamento, considerava que estamos a ser afectados pela crise de talentos e transparência, caiu-se na mediania do cidadão, são raros os casos daqueles que se impõem pelo conhecimento, pela transparência, pela clareza, pela assumpção dos riscos e acima de tudo não colocarem os talentos ao serviço dos outros como missionários no Mundo.
Não podia deixar de fazer esta simples homenagem a um Homen que tanto gosto, tive, em escutá-lo e aprender e que recentemente me desafiou para desenvolver um trabalho (está a ser executado) sobre o papel das Forças Armadas no passado, presente e futuro do Mundo Lusófono.
Obrigado Prof. Dr. Hernâni Lopes! Até sempre!
Subscrever:
Mensagens (Atom)