21 junho 2009

O grande equívoco

Há pessoas que, quando se referem a este ou àquele, dizem: "nem parece um homem de esquerda!". Subjacente a esta frase está a ideia equivocada de que o bom, em termos políticos, pertence à esquerda.
Ora urge reconhecer que esse homem é como é precisamente porque é de esquerda e não porque seja de outra coisa qualquer.
O homem de esquerda, com ou sem consciência disso, põe-se ou é posto ao serviço da revolução. Esta inverte a realidade, isto é, inverte a própria lógica através da qual representamos a realidade: o que é passa a não ser, o que não é passa a ser. Para uma empresa deste quilate ser levada a cabo, a esquerda combate a tradição, a cultura de raiz popular, a Fé Cristã, a moral, a lei a pretexto de que é burguesa, etc.
Mas as pessoas que votam à esquerda, no fundo, não estão contra a tradição, a cultura de raiz popular, a Fé Cristã, a moral, a lei, etc., razão por que, quando se referem a este ou àquele, dizem: "nem parece um homem de esquerda!".

3 comentários:

Fernando Pinto disse...

De semelhante apenas poderá ter o título deste post assinado pelo Professor João Marafuga no entanto não me coíbo de questionar:
A edilidade local já entregou à CERCIMA o valor referente ás entradas (23.000€ ou 25.000€ ou 20.000€...)da Feira de Alcochete??!!
Ou terá sido tudo "Um Grande Equívoco"??!!Seria muito mau....

Helder Fráguas disse...

Encontramos pessoas boas em todo o espectro político.

Helder Fráguas
(Blog Aqui e Agora)

Unknown disse...

Sr. Dr. Helder Fráguas
O meu problema não é com as pessoas, é com as ideologias.
Claro que muitíssimas pessoas que acreditaram em Hitler e em Estaline eram boas!