29 junho 2009

João Marafuga a Patrícia

A Civilização Ocidental está estritamente ligada ao Cristianismo: aquela não se pensa sem este.
Há mais de cinquenta anos, na catequese, ensinaram-me a respeitar o ambiente e os animais. Nessa altura, o que era posto em foco era a questão moral.
Agora o problema é que o ambiente é aproveitado pelas esquerdas para a transmutação dos valores. Essa transmutação visa pôr fim a todo o legado dos nossos pais e avós.
Desde o séc. XIX, a Humanidade deu um salto maior que do princípio até àquela data. Isso só deveu-se ao capitalismo liberal, o grande alvo de todo o ódio do comunismo.
O capitalismo liberal atém-se ao mercado normalizado, isto é, ao mercado sujeito a normas (regras). Sempre que o capital se sobrepõe às normas do mercado, faz o jogo dos socialismos que pretendem destruir o livre mercado.
Com a destruição do livre mercado, regredimos à velha história de alguns senhores e vastas hordas de escravos. Mutatis mutandis, é ao serviço disto que está o ambientalismo, a nova face do comunismo.
Os direitos dos animais e a defesa das plantas (vegetarianismo) decorre da mesma lógica do ambientalismo. Se não bebermos leite, não comermos carne, não fumarmos, etc., grandes indústrias de lacticínios, matadouros industriais, tabaqueiras, etc., fecham as portas. Os consumidores deixam de ter a importância que têm na dinâmica do mercado e são subjugados. É aqui que pode entrar o aborto e o casamento gay como estratégia para controlar os consumidores nas democracias capitalistas, o que se torna um perigo tanto maior quanto menor é a adesão de minorias étnicas que não vão atrás das nossas leis, caso dos grupos islamizados que, entre outras camadas de imigrantes estabelecidas no Ocidente, podem ser um sério perigo para a nossa Civilização. Eis o sonho globalista tão desejado pelos socialismos e por não poucos megacapitalistas feitos com aqueles.
O feminismo e a igualdade de género aparecem, no fundo, para isto: quem tem poder sobre quem? O homem sobre a mulher ou a mulher sobre o homem? Ora o problema real não assenta no poder de um sobre o outro, mas na união: esta exclui todo o domínio de uma pessoa sobre a outra cuja inevitabilidade é a separação. Voici le divorce, banalização da instituição família, célula da sociedade ocidental.
Se a família for destruída, a Civilização Ocidental Judaico-Cristã será também destruída.
Finalmente, não há "consciência social". O que há é a consciência individual que o marxismo, "filosofia" do comunismo, destrói para reduzir-nos à escravização e animalização.

2 comentários:

Anónimo disse...

É uma visão conservadora, poderei também talvez dizer, característica das direitas... e mesmo do Cristianismo.

A mim parece-me que as duas partes se completam e uma não deve rejeitar a outra. Um exemplo de tolerância, algo que a humanidade ainda não alcançou.

Obrigado pela sua resposta.

Unknown disse...

Sim, a minha visão é «[...] conservadora, [...], característica das direitas...e mesmo do Cristianismo».