07 março 2008

O que se descobre por aí

Duas semanas após ter chamado a atenção para a expansão da área de armazéns do Passil (freguesia de Alcochete) e do muito que, previamente, Luís Proença e eu próprio apontámos neste blogue acerca do erro de planeamento que tal representava, eis senão quando se descobre que no concelho de Loures há quem tenha compreendido o problema e rejeite, enfim, ser «armazém de Lisboa».
A notícia está aqui e deve ser lida.
O vereador João Pedro Domingues considera que a actividade económica no concelho, assente em serviços como o armazenamento e as oficinas, está "esgotada" e que Loures não pode ser "o armazém de Lisboa".
Diz também que a reconversão e requalificação da economia municipal, assente na mão-de-obra qualificada e nas novas tecnologias, permitiria também "fixar população" no concelho.
Fixar população é criar postos de trabalho perto de casa, evitando forçá-la a despesas crescentes, a percorrer longas distâncias e a perder tempo que seria mais útil passado no seio da família.
Enquanto autarcas com pouca visão aspirarem a promover e ampliar pólos logísticos, Alcochete ficará cada vez mais distante de fixar a sua população.
Em 2005, para uma população residente de 15.550 indivíduos, as empresas privadas locais davam emprego a 3.454 pessoas. Representavam menos de 1/3 da população activa!
Futuros candidatos a autarcas em Alcochete: por favor acordai, enquanto é possível evitar males maiores!

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