19 março 2008

Aleluia! Há oposição!

Oposição reaparece em Alcochete três dias antes do sábado da Ressurreição da Páscoa de 2008!!!
Se não me enganei nas contas, passaram-se 896 dias desde as últimas eleições locais e faltam cerca de 540 dias para as próximas!

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá Marafuga:-)
Queira fazer o favor de me transmitir essa regra que mais liberdade dá aos poemas por favor.
Críticas sinceras e construtivas são sempre bem-vindas e eu quero aperfeiçoar-me na poesia.
pcnunes@ana.pt

Poemas
Paulo

Unknown disse...

"A oposição reaparece em Alcochete três dias antes do Sábado da Ressurreição da Páscoa...», mas falta saber se toda ela ressuscita.
Para mim, cristão convicto, o ressurrecto é aquele que desce ao Fundo Divino da Realidade. Ora é esta descida que muitos irmãos meus se obstinam a levar a cabo porque há caminhadas custosas que preferimos sempre adiar.
Pois, falta pouco mais de um ano para as próximas eleições autárquicas. Paulatinamente, os peões mais notáveis vão aparecendo e tomando posições na complexidade do xadrez ordenado ao poder.
Falo assim porque me parece que este pequeno texto do sr. Bastos se referirá aos dois artigos saídos hoje no "Jornal de Alcochete", respectivamente de Virgílio Luís Silva e Ondina Margo.
Sem qualquer desprimor para com o texto do Virgílio que li atenciosamente, vou-me debruçar um pouco sobre o de Ondina. De facto, o discurso desta senhora, alcochetana de coração, é estruturalmente de direita porque todo ele denuncia o ferrete da administração local sobre as populações.
Diz Jean Foster em www.midiasemmascara.org (15 de Março de 2008) que "direitistas são aqueles que dão à Sociedade preponderância sobre o Governo. No pensamento de esquerda, o Governo vem à frente da Sociedade". Veja-se, por exemplo, o que escreve Ondina: «...durante a Feira do Imobiliário que decorreu na FIL, o stand "Espaço Alcochete" misturava a CMA com os privados, o que mostra, de forma clara, uma promiscuidade a que poucas autarquias se atreveram" sic.
Bom, qual é o meu problema?
Na linha filosófica que decorre desde o pensamento de Aristóteles, eu sou um homem de espanto. Pois, eu espanto-me que pessoas com uma manifesta visão liberal-conservadora do homem e do mundo militem em partidos políticos cuja ideologia é a negação daquele fundo no qual se dão as nossas experiências reais. Não, nós não ressuscitámos!

Fonseca Bastos disse...

Anoto que, segundo o sr. Marafuga, já há dois da esquerda com discurso de direita.

Unknown disse...

Sim, sr. Bastos, para mim seria fácil defender em temos intelectuais muito sérios que os discursos de António Maduro e de Ondina são estruturalmente de direita, isto é, sem traços implícitos que sugiram a 'revolução', antes se pautando toda a progressão da escrita por uma carga 'reactiva' muito forte.
Chamo a atenção que na base das minhas palavras, conspurcadas pelas esquerdas, estão grandes homens da Filosofia Política como, nomeadamente, Eric Voegelin.
Ora a pergunta que se pode fazer é esta: quais as consequências para a idiossincrasia de alguém que quase inatamente tenha uma estrutura mental de direita e esteja arregimentado(a) a um partido político de esquerda? Levado pela lição do filósofo brasileiro Olavo de Carvalho que hoje vive nos Estados Unidos da América, eu sou muito bem capaz de responder, mas só o farei se for desafiado.
Se ninguém me desafiar fico por aqui!