Estive a consultar as actas do executivo da câmara de Alcochete dos últimos quatro meses e noto tendência crescente para se transformarem em peças inúteis porque vazias de conteúdo.
O essencial não se transcreve (os anexos às actas, por exemplo), a consulta pouco esclarece e a maior parte das descrições pormenorizadas respeita a matérias secundárias.
Este é um assunto que deve merecer ponderação séria a futuros candidatos a autarcas, porque, embora não haja padrões para a elaboração das actas, existem muitos e bons exemplos, por esse país fora, de documentos bem elaborados, esclarecedores e de leitura imprescindível.
Quem tiver 10 minutos disponíveis repare nos seguintes exemplos:
a) Pela negativa, acta da sessão de câmara do Município de Alcochete realizada a 12 de Dezembro de 2007;
b) Pela positiva, acta da sessão de câmara do Município de Torres Vedras realizada a 22 de Janeiro de 2008.
A quem quiser aprofundar este assunto recomendo ainda a introdução das palavras-chave "acta" e "câmara" em qualquer motor de busca na Internet, que devolverá centenas de exemplos de actas camarárias de municípios portugueses que deixam a léguas de distância o modelo seguido em Alcochete.
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