O comunista é tão corruptível como os mais corruptos de outros partidos políticos.
Simplesmente ao comunista é exigido que seja mais engenhoso no universo satânico da corrupção. Esta não se pode tornar evidente para o público se levada a cabo pelo comunista. De contrário, o comunista sabe que o partido acusa-o de fazer o jogo da direita, descartando-se dele inexoravelmente.
O problema para o partido não está na corrupção, mas sim na aura de insuspeitabilidade que defende, independentemente de quem e quais tenha que sacrificar.
Nesta odiosa prática, aos olhos ingénuos do apoiante comunista, o partido emerge sempre como uma estrutura sem mancha, pronta a resistir aos testes de honestidade mais árduos.
Para o partido, a moral burguesa é para destruir sem que fique pedra sobre pedra. Mas não às claras. Tudo tem que ser feito sem que o pareça porque para a opinião pública o partido tem que parecer um menino bem comportado.
Perguntarei: de que tem medo o comunista?
Perguntar-me-ão: onde queres chegar?
O aproveitamento do cargo público para fins privados é próprio do homem inferior. Mas não é só a esta corrupção que eu me quero referir.
O comunista corrompe o cristianismo porque tenta esvaziá-lo de sentido; corrompe a cultura porque espera transmutar-lhe os valores; corrompe as instituições multisseculares porque quer acabar com elas a favor da hegemonia do partido.
Os que me lêem pensam que estou a delirar quando o meu discurso é um pálido reflexo das obras de alguns dos melhores especialistas no mundo ocidental.
Vivo no pavor de que, quando um número apreciável de pessoas comungar destes pontos de vista, já seja tarde para os nossos filhos e netos.
O poder dos comunistas ainda é muito forte na nossa sociedade. A ideia contrária é espalhada por eles próprios e fá-los medrar.
Sem comentários:
Enviar um comentário