23 agosto 2007

A tragédia da civilização ocidental moderna

[...] «Para Hegel, o Bem realiza-se nas leis e nas instituções» (Farago, France, As Grandes Correntes do Pesamento Politico, Porto Editora, Porto, 2007, pág. 99).
Eis-nos perante a mera imanência a distar um pulinho da mera destruição das leis e instituições, razão por que, um pouco mais tarde, Marx preconizará a sociedade sem classes e o fim (termo) do Estado.
Mas eu pergunto: o homem foi feito para as leis e instituições ou estas é que foram feitas para aquele?
Se as leis e as instituições é que foram feitas para o homem, aquelas são meio para este e não podem ser tomadas como fim (finalidade).
O fim é Algo maior para lá das imprescindíveis leis e instituições porque o homem, criatura imperfeita sujeita à criminalidade hereditária (pecado original), tem fome e sede da Palavra de Deus.
Eu não estou a reduzir a política à moral (monismo rígido) porque distingo uma coisa da outra, mas a restaurar a Transcendência no centro de debate para responder à tragédia da civilização ocidental moderna.

10 comentários:

Anónimo disse...

Agora fazemos propaganda ao Marx. Literatura dessa é de cordel, velha e bafienta . Num qualquer alfarrabista quanto custarão essas velharias à tonelada?

Anónimo disse...

Perdoai-lhe Senhor que este anónimo não sabe o que diz! Propaganda....Será que sabe quem foi Marx? Nunca, jamais em tempo algum este grande homem será esquecido mas não precisa de propaganda como alguns que por aí andam a propagandear-se.
Até sempre

Anónimo disse...

Olhe minha cara senhora, recomendações. Experimente falar com:
Os checos, os eslovacos, os estonianos, os lituanos, os letões, os polacos, os romenos, os albaneses, os búlgaros,os bósnios, os croatas, os russos, os chineses e qualquer dia os cubanos. Esses todos (e mais alguns )só transmitirão boas recordações dessa dessa ilustre personalidade

Unknown disse...

Alguém será capaz de me dizer o que eu poderei dizer aos dois primeiros anónimos?

Anónimo disse...

Marxismos à parte (os anónimos anteriores devem pensar que quando se cita se está a defender!), achei piada à afirmação de que "o Homem tem fome e sede da Palavra de Deus"...
Não será precisamente o inverso? Que o Homem esteja farto da Palavra de Deus? Afinal não tem sido Deus, pelo menos o Deus antropomórfico que o autor desta entrada defende, o responsável por grande parte dos problemas do Homem? Guerras, conflitos, intolerância, pilhagens, autos de fé, etc etc.
Logo, fundamentar a tragédia da civilização moderna na ausência de valores religiosos é totalmente descabido, assemelha-se a Descartes a fundamentar todo o seu sistema na figura pau-para-toda-a-obra de Deus. O chamado Deus das lacunas.
Já agora, nunca entendi isto, nem nunca nenhum cristão mo soube explicar convenientemente: se Deus é Perfeito, e se o Homem foi criado à Sua imagem, porque é que o Homem é imperfeito?

Anónimo disse...

Diga-les que....se dediquem à leitura útil a fim de adquirirem cultura geral.
Quero só realçar que não tenho simpatia por nenhum partido politico, facto que me leva a poder comentar livremente.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Se tivesse simpatia por um partido político já não podia comentar livremente? Bela noção de sistema democrático...
Portugal tem dois problemas estruturantes: um de falta de moral e outro de excesso de ignorância.

Anónimo disse...

Não entro em politiquices. Mas já agora qual é o seu conceito de liberdade. É fazer (mesmo não esteja de acordo) O QUE O SEU PARTIDO LHE DIZ PARA FAZER E QUAIS AS LINHAS QUE DEVE SEGUIR). Não precisa de escrever mais sobre este assunto porque não me darei ao trabalho de lhe responder. Fiquei completamente esclarecida quanto às suas ideias politicas que têm como defesa sempre o ataque aos outros. Como vê... ignorante não sou e moral também não me falta e a prova é que não o ofendi como me fez. Quem sabe um dicionário/enciclopédia não seria uma boa prenda para lhe oferecer pelo Natal!
Os meus mais respeitosos cumprimentos

Anónimo disse...

Liberdade de expressão e simpatia partidária são incompatíveis? Não no meu conceito de Democracia, lamento. Já agora, para me fazer crer que o seu commentário não diz o que disse, dever-me-ia oferecer antes uma gramática ou um prontuário, nunca uma gramática ou uma enciclopédia. Aliás, nem vale a pena oferecer. Nos quatro géneros, devo ter largas dezenas de exemplares em casa. Mas agradeco a oferta.

Anónimo disse...

Estava aqui um bata papo interessante mas a Ana cortou o mal pela raiz e deixou o infeliz do anónimo(a) a falar sozinho. Ò Ana dá lá mais uma chance à pessoa
puxa por ele(a) porque é disto que o meu povo gosta.