01 agosto 2007

A lei, encontro para a vida

O respeito pelo outro é absoluto. Isto é uma centralidade no meu pensamento, mas tal não quer dizer que o encontro, movido em direcção ao outro, seja empreendido sem ponderação.
Qual a possibilidade de encontro com o comunista? Que temos para comunicar, se o meu universo de princípios e valores é exactamente aquele que o comunista quer destruir? Por outro lado, a aceitação mínima por mim da ideologia marxista está absolutamente fora de questão.
Mas eu não quero ser morto pelo comunista, embora este muito dificilmente resista ao poder de matar. Ainda assim, conto que o comunista tenha medo e não mate para não ser morto. Este é o nosso contrato que não dispensará o aparato jurídico. Se a moral de que me reclamo é mandada às urtigas pelo comunista, este jamais poderá banir a lei, encontro para a vida.

3 comentários:

Anónimo disse...

Fia-te na lei e não corras...

Esta é mais uma das tuas idiossincrasias! Ninguém te percebe.

Como fundar um contrato, senão pela ética, pelo reconhecimento de que o Outro é como eu, logo capaz de celebrar um contrato e de respeitá-lo. Nesse contrato assentará tudo: a lei, o jurídico. Ao batermos no fundo (e o fundo é quando chegamos ao irredutível, ao matar ou morrer), reconhecemos que só resta a luta, a consumação da morte, ou reconhecemos que podemos optar pela vida, que o outro é afinal um outro eu com outras circunstâncias. Relativizamos um e outro as nossas posições.Saímos ambos do nosso absoluto.Reconhecemos um no outro o mesmo, não o irredutivelmente diferente.Nós também somos o Outro, o outro é um de nós.
Como é que te dizes cristão?
Sou comunista e mais cristão do que tu? És mais hipócrita do que o que quer que seja...

Anónimo disse...

Acho que começa a ser patológica essa sua obsessão pelo comunismo!

Escreva sobre o milagre de Nossa Senhora, as visões dos pastorinhos, a obra de João Paulo II e por aí fora! Mas não nos canse com esta sua obsessão doentia! "Poder de matar", deus nosso senhor lhe valha!

Anónimo disse...

Estás com medo de morrer fascista, deixa lá, já falta pouco para ires para o além que tanto desejas e ambicionas.
Já deves alguns anos à terra isso é verdade o que deve ser um motivo de tristeza para gente com tu fascista.
Não sou comunista mas sou mais comunista que muitos que o dizem ser, podes ter a certeza, isto porque muitos querem estar de bem com deus e com o diabo!