O homem é rei quando increpa o outro com a ordem "não me mates!".
O cumpridor é súbdito, mas logo rei quando ordena, isto é, quando os papéis se invertem.
O mandamento "não matarás" instaura alternadamente cada mandante e cada mandatário em rei e súbdito.
Conclui-se então que o direito à vida torna todos os homens iguais porque no face-a-face cada um é rei e súbdito conforme fale ou ouça.
Assim, o princípio "não matar" é origem da verdadeira igualdade, catapulta para a liberdade.
Só em liberdade o homem se reencontra com Deus, vale dizer, só em liberdade o homem se reencontra consigo.
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