28 julho 2007

Deus, Pátria, Família

As realidades Deus, Pátria, Família foram escarnecidas entre nós depois da revolução do 25 de Abril de 1974.
Como foi possível que tal acontecesse?
O filósofo brasileiro Olavo de Carvalho deita luz sobre o problema: «todo o genocídio começa com o extermínio cultural, com o escárnio e a proibição dos símbolos e valores que dão sentido à vida de uma comunidade».
Ora o começo do genocídio está nas novas culturas marginais defendidas por intelectuais radicais: consumo de droga, privilégio das minorias homossexuais, massificação do aborto, etc. Estas arremetidas, por mais estranho que possa parecer a muitos, vão contra a família, valor que desce de outro mais alto, vulgo Deus, cujo Templo é a Pátria.
O erro dos fascistas em relação aos conceitos Deus, Pátria, Família consistiu em abstractizar estas palavras e matar em nome delas, o mesmo que fizeram e fazem os comunistas em nome dessa outra abstracção dita Igualdade.

3 comentários:

Unknown disse...

Haverá quem pense que eu estou contra os homossexuais.
Nada mais falso.
Nenhum ser humano à face da Terra pode ser humilhado por ser homossexual.
Eu apenas distingo entre homossexualidade e movimento gay. Este é um projecto de poder inserido no projecto mais amplo das esquerdas à escala mundial; aquela existe desde que a humanidade é humanidade.
Eu estou contra o movimento gay com todas as minhas forças, mas acolho qualquer homossexual que me respeite.

Anónimo disse...

Não foram apenas praticadas mortes pela tríade "Deus, Pátria, Familia": também se espancavam mulheres e filhos apenas porque sim; também se impedia que as mulheres trabalhassem, o que levava a que familias numerosas vivessem à mingua, apenas com o salário do homem; e por aí adiante. Mas também sei que a esta hora já me está a apelidar de comuna, pois, na sua óptica míope, isto são bandeiras esquerdistas. Eu não sou esquerdista nem direitista, sou realista!
E se os camaradas no 25 Abril 1974 expulsaram do país os empreendedores (Champalimaud, etc), que muito poderiam ter feito por Portugal e arrasaram tudo e mais alguma coisa que produzisse, não é de espantar que tivessem renegado esta tríade...
Quanto à recuperação da tríade, não me parece que tal aconteça a médio prazo. No que a Deus respeita, julgo que a doutrina de Feuerbach será cada vez mais aceite pelo Homem - até porque as principais religiões preocupam-se mais com guerras santas e com as suas contas bancárias do que propriamente com Deus - estão completamente desacreditadas! A Pátria (portuguesa) também está decadente; por muito que me custe admitir, a ideia iberista do seu arqui-inimigo Saramago também está em rápida expansão. Quanto à Familia, nem sequer acredito nesse conceito. Casamento? Mera convenção social (agora já não sou mero comuna, devo antes ser anarquista!). O Homem, à semelhança de muito outros animais, não foi criado (por Deus?) para estabelecer relações vitalícias, nem com conjuges nem com filhos; tudo isso não passa de uma ideia que provém da Religião. Antes do 25 Abril as mulheres aguentavam os casamentos para não morrerem à fome; actualmente, é a desbunda total!

Rodrigo Santiago - Montijo

Unknown disse...

Desde a minha juventude que desprezo o machismo abjecto, o que não quer dizer que seja adepto do feminisno que poderá levar a mulher a uma sujeição muito mais infame do que a verificada histórica e culturalmente desde os primórdios da nossa civilização até à 2ª guerra mundial.
Depois vejo que Rodrigo Santiago gostaria que a cultura ocidental tivesse sido a que não foi senão outra coisa que desejaria que fosse.
Você não é realista, meu amigo, mas um idealista, quero dizer, um manifesto marxista. Isto que digo é bem provado pelo resto que diz.
De facto, o marxismo é ateu, razão por que o meu amigo não aceita a ideia de Deus por talvez preferir colocar-se no lugar d'Ele; escarnece da Pátria porque o marxismo é internacionalista e está-se nas tintas para o Estado-nação; renega a família porque esta é o principal veículo dos princípios e valores que se opõem ao avanço da ideologia marxista.
Se porventura não leu, leia o Manifesto Comunista (1848) de Marx e Engels e encontrará lá tudo o que escreveu no seu post em cima.