Escrevi isto há mês e meio e nada sucedeu, que eu saiba.
Por isso insisto: há na Rua Ciprião de Figueiredo, em Alcochete, um edifício classificado, há muitos anos, como de interesse arquitectónico municipal, acerca do qual foi anunciado, recentemente, pelo vice-presidente da câmara, estar decidida a sua demolição.
Há pouco mais de dois anos evitei essa destruição e continuo a não contemporizar com políticas de "bulldozer", que tudo arrasam a pretexto de uma suposta crise financeira nunca devidamente explicada.
O edifício em causa será datado de uma época próxima da da restauração do concelho (1898), cuja celebração anual os autarcas com funções executivas gostam imenso de organizar a 15 de Janeiro para se autopromoverem.
No entanto, quando convém borrifam-se para marcos da memória colectiva.
Haja o que houver, doa a quem doer, o património classificado é para respeitar e os autarcas têm o dever legal de o preservar.
Insisto: desafio os munícipes a reagirem da forma que entenderem justa e necessária. E quanto antes, para que não seja tarde demais!
Há legislação suficiente para a câmara expropriar ou tomar posse administrativa desta jóia, dispõe da capacidade financeira necessária para tratar do realojamento temporário da única locatária, assim como meios para assumir directamente a recuperação e exploração do precioso imóvel até ter sido ressarcida das despesas inerentes.
P.S. - A imagem acima é datada de 11/9/2001. Veja-se como estava então o edifício e compare-se com o estado actual.
Por isso insisto: há na Rua Ciprião de Figueiredo, em Alcochete, um edifício classificado, há muitos anos, como de interesse arquitectónico municipal, acerca do qual foi anunciado, recentemente, pelo vice-presidente da câmara, estar decidida a sua demolição.
Há pouco mais de dois anos evitei essa destruição e continuo a não contemporizar com políticas de "bulldozer", que tudo arrasam a pretexto de uma suposta crise financeira nunca devidamente explicada.
O edifício em causa será datado de uma época próxima da da restauração do concelho (1898), cuja celebração anual os autarcas com funções executivas gostam imenso de organizar a 15 de Janeiro para se autopromoverem.
No entanto, quando convém borrifam-se para marcos da memória colectiva.
Haja o que houver, doa a quem doer, o património classificado é para respeitar e os autarcas têm o dever legal de o preservar.
Insisto: desafio os munícipes a reagirem da forma que entenderem justa e necessária. E quanto antes, para que não seja tarde demais!
Há legislação suficiente para a câmara expropriar ou tomar posse administrativa desta jóia, dispõe da capacidade financeira necessária para tratar do realojamento temporário da única locatária, assim como meios para assumir directamente a recuperação e exploração do precioso imóvel até ter sido ressarcida das despesas inerentes.
P.S. - A imagem acima é datada de 11/9/2001. Veja-se como estava então o edifício e compare-se com o estado actual.
Sem comentários:
Enviar um comentário