Uma semana após ter escrito isto, volto ao assunto porque há um pequeno desenvolvimento no caso do aumento da criminalidade em Alcochete: o chefe do Estado-Maior da GNR promete reforçar o efectivo de pessoal no posto da vila.
Escrevi (e não me enganei) tratar-se de pequeno desenvolvimento porque o tenente-coronel Henrique Ribeiro confirma ao jornal que mais polícia não chega, tal como referi no segundo texto desta série.
Recordo as suas palavras: "tem existido algum incremento da criminalidade" [em Alcochete], sobretudo devido a factores como o desemprego e alteração dos valores éticos e morais. Estes surgem "associados ainda às problemáticas da toxicodependência e de alguma precariedade da condições de vida". Tudo isto "tem contribuído para o clima de insegurança" que atinge Alcochete e outros concelhos do país.
Como os efeitos de nenhum destes problemas – e de outros a que não aludiu mas se conhecem bem – são atenuados apenas com maior presença policial na rua, é premente que a sociedade demonstre a sua insatisfação com as piedosas preocupações manifestadas pelos órgãos autárquicos (das da assembleia municipal só soube esta semana, embora a sessão se tenha realizado a 28 de Dezembro findo).
Eleitos locais, instituições, colectividades, cidadãos e polícias, em conjunto, terão de fazer algo mais. E depressa!
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