Recomendo vivamente – sobretudo aos proprietários de habitações, aos que pretendem vender usadas e aos que pensam adquirir novas – a leitura desta notícia esclarecedora.
Várias vezes escrevi aqui sobre este assunto e verifico agora que as minhas observações locais coincidem com a realidade noticiada:
1. Há mais casas à venda (novas e usadas) que pessoas à procura delas;
2. 70% das casas à venda são usadas;
3. O endividamento das famílias, baseado na hipoteca de habitação própria, dificulta o negócio imobiliário.
Ou seja: quem pretenda vender casa usada só o conseguirá abaixo do preço de aquisição (tal como sucede nos automóveis).
Na prática, tal significa que deixou de ser interessante, tanto do ponto de vista financeiro como da valorização do património familiar, adquirir casa própria.
Agora imaginem as repercussões que tudo isto terá, porque há apenas três anos existe uma nova lei de tributação do património que valorizou o valor fiscal dos imóveis urbanos em cerca de 60% do seu valor comercial à época.
Porém, na prática esse valor comercial é já hoje inferior e tende a diminuir com o passar do tempo, pelo que cidadãos, Estado e autarquias têm um sério problema para resolver.
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