02 abril 2009

Surpresa e uma luz ao fundo do túnel (2)

Ontem era o dia das mentiras e o meu texto, com título idêntico ao que consta acima, só em parte é verdadeiro.
Verdadeiro porque, afinados alguns pormenores, de A a Z o programa é realizável.
E menos verdadeiro somente por inexistência atempada de cidadãos empenhados em propostas que, como aquelas, dessem superioridade às pessoas, as obrigassem a pensar e a decidir o seu futuro.
Peço desculpa a qualquer leitor(a) que, eventualmente, tenha entendido como autênticas as meias verdades.
O texto tinha a única finalidade de refrescar algumas memórias, por haver quem, durante dois dias, em comentários inseridos neste blogue, clamasse, inutilmente, para que se discutissem ideias e não a estética dos umbigos (ver este texto de João Marafuga que, tendo apenas 12 linhas, regista até agora 30 comentários, número nunca antes alcançado neste blogue por um único texto). Por isso considerei oportuno reagir de forma indirecta.
Dos resultados – incluindo o que está imediatamente abaixo – cada um(a) tire as ilações que entender.

11 comentários:

Renato P M Ribeiro disse...

Num comentário de uma posta anterior alguém disse:
"Aqueles que tão ardentemente lutam pela elevação do debate deviam entrar no debate propriamente dito e deixar de lado os comentários ao debate."
É um comentário que finge que debate e, na mesma cajadada, inibe debates - tem uma aura de superioridade que chateia... adiante.

Além disso, nem toda a gente tem os mesmos instrumentos para debater. Os "políticos" têm melhores capacidades pelas circunstâncias em que se movem.

Mesmo assim arrisco um tema / proposta para debate:
Qual a política de subsídios a seguir pelas autarquias locais? Quais os critérios, quais as formas de publicitação, quais as formas de escrutínio, quais as formas de avaliação dos fundos empregues? ...

Aqui têm um tema de debate concreto em vez de avaliações de personalidade que envenenam a vida comunitária!

Para ajudar à festa, um dos meus pontos de vista sobre esta questão é de que os subsídios devem ser resposta a projectos concretos, calendarizados a efectuar pela entidade subsiddiada.

Aposto que este comentário, que não reage directamente à posta a que está anexo, peço desculpas caro Sr. Fonseca Bastos, não vai gerar nenhum debate "útil"!

E dobro a aposta - nenhum "político" de Alcochete vai discutir este tema (para além de umas frases de circunstâncias e chavões em campanha eleitoral!)

Aposto...

Unknown disse...

Bom, agora a sério, embora, no fundo, nunca ninguém estivesse a brincar.
Eu conheço Alcochete como quase me conheço a mim mesmo.
Francamente, nunca fui nem sou favorável a uma lista de independentes.
O problema, para mim, é comparativamente este: os guardas guardam-nos, mas quem guarda os guardas?
Eu sou pela correcção do que há a corrigir nos partidos democráticos.
Isto não quer dizer que eu não seja a favor de muitas medidas avançadas pelo sr. Bastos, nomeadamente, para começar, a redução da carga fiscal sobre os munícipes.
Que me dizem?

Unknown disse...

Sem prejuízo de considerar pertinente o desafio proposto por Renato Milheiros sobre o tema dos subsidios , e prometendo que o abordarei , queria para já convidar os visitantes do Praia dos Moinhos a atentarem no último texto que publiquei no Alcochetanidades o qual é bem revelador do perfil dos autarcas comunistas que governam este concelho.
Sinceramente acho que a inteligência dos municipes de Alcochete mereciam mais respeito.

Miguel Saturnino disse...

Declinar a palavra "post", além de errado (em muitos dos exemplos que vi) é algo de uma tão grande presunção que não permite aos seus autores darem "postas" (não resisti...) de pescada sobre a presunção dos outros.

Unknown disse...

O que Renato chama de "política de subsídios" prende-se mais com a "redução da carga fiscal aos munícipes" defendida pelo sr. Bastos e por mim do que se possa imaginar.
É evidente que para a Câmara manter a sua tão nefasta política de subsídios não vai perfilhar como primeira medida o abrandamento da carga tributária sobre os munícipes.
Não há associação no concelho de Alcochete que não viva à custa dos pagadores de impostos. Só faltarão as organizações partidárias locais!!!
Nesta conformidade, eu estou de acordo com o Renato quando ele diz que «...os subsídios devem ser resposta a projectos concretos, calendarizados a efectuar pela entidade subsidiada».
Eu gostaria de colaborar com alguma força política de direita nas próximas eleições, mas se o que Renato e eu defendemos aqui não for declarado de uma forma muito explícita às populações, ficarei inibido no meu desejo dessa colaboração.

Unknown disse...

A propósito da questão dos subsidios importa recordar que o PSD-Alcochete , pela voz de Borges da Silva , foi a primeira e a única força politica local a denunciar o escandaloso aumento de 536,9% previsto no orçamento camarário 2009 para despesas com entidades sem fins lucrativos. Foi num artigo de opinião publicado no Jornal de Alcochete no passado dia 28 de Janeiro deste ano e que pode ser visualizado neste link:
http://www.jornaldealcochete.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1401&Itemid=87
A este propósito e sem querer antecipar-me à apresentação formal do Programa Eleitoral do PSD , posso adiantar que a racionalização dos subsidios é parte integrante da nossa proposta , apesar da noção de que tal poderá afastar certo tipo de eleitores. No entanto e porque esta candidatura que marcar posição pela diferença não hesitará em correr os riscos que forem necessários à salvaguarda dos interesses dos muncipes e do concelho.

Unknown disse...

Sr.JOAQUIM ANÓNIMO,
Nenhuma das funções que desempenhei no âmbito da assessoria juridica a Presidentes de Câmara , ou qualquer dos cargos que ocupei em orgãos deliberativos de uma outra autarquia são incompativeis com o exercicio paralelo da advocacia.
Essa incompatibilidade existe para os cargos de Presidente da Camara e Vereador , cargos que nunca ocupei.
O Sr.Joaquim Anónimo revela uma confrangedora tentação para falar de questões que não domina.
Quanto à entrevista de Borges da Silva devo dizer que pode ter sido estéticamente mais pobre do que a de Luis Franco , mas indubitavelmente mais rica em conteúdo. Ora se tivermos em conta que o candidato comunista é politico profissional preparado pela Escola do seu partido e o candidato social democrata é um homem do trabalho e do empreendedorismo que quer dar o seu melhor a Alcochete , então se calhar devia ver as coisas por outro prisma.
Sobra ainda a verticalidade do candidato social democrata e a tendência do comunista para a fabulização como fica patente uma vez mais na questão denunciada no Alcochetanidades em torno do apoio da Câmara a uma corrida de touros.
Afinal trata-se de mais do mesmo , depois da cortina de fumo que Luis Franco tentou lançar sobre o falhanço das candidaturas camarárias aos fundos do QREN que custaram 6 milhões de euros ao municipio.
Registo ainda que o Sr. Joaquim Anónimo persiste na fulanização da sua intervenção nestes blogues , situação que claramente indicia que não tem qualquer ideia para Alcochete.«Quem sai aos seus...»

Rogério Pedro disse...

Eu penso que será uma boa aposta... e uma boa candidatura...

Unknown disse...

Não posso deixar de concordar com Luís Proença porque o que ele diz é a voz da razão.
O que a Câmara de Alcochete faz relativamente às colectividades obedece à dinâmica do Estado que se sobrepõe à sociedade.
Por seu lado, os dirigentes das colectividades que se prestam a receber sem mais juízo de valor os tais subsídios, dinheiro dos pagadores de impostos, estão a contribuir para hipotecar a liberdade dos filhos e netos.
Para a câmara de Alcochete fazer o que faz, para todas as câmaras dessas Alcochetes por esse País fora fazerem o mesmo, não se pode baixar a carga fiscal sobre o trabalho, antes a tendência é para aumentá-la. Assim, cada vez com a corda ao "pescoço" mais apertada, mingua o trabalho e aumenta a pobreza. Será que é preciso ir à Universidade para perceber isto?
Os termos que expressam o meu pensamento nesta matéria carecem da melhor propriedade, mas basicamente, em termos de realidade económica, as coisas são um bocado daquilo que eu digo.
Claro que para a ideologia comunista o que eu digo são tretas.

Renato P M Ribeiro disse...

---Intervalo---
Postar...Postar...postar...de pescadaR!

joaquim disse...

Senhor Luís Proença,

O senhor afirma - uma vez mais sem qualquer substrato - que Luís Franco é carreirista. Muito bem.
Atentemos, então, no seu próprio perfil ou percurso profissional.
O senhor é o actual vice-presidente da Concelhia do PSD/Alcochete. Certo?
O senhor possui 12 anos de experiência no exercício de cargos autárquicos noutros concelhos, presumo que eleito em listas do PSD. Certo?
O senhor possui 12 anos de experiência na assessoria autárquica a Presidentes de Câmara, presumo que do PSD. Certo?
O senhor foi eleito Secretário-Geral Nacional dos autarcas social-democratas entre 1998 e 2001. Certo?
O senhor integrou, em 2001, a equipa de coordenação nacional autárquica do PSD. Certo?
O senhor é, actualmente, o candidato do PSD a Presidente da Assembleia Municipal de Alcochete, nas eleições autárquicas de 2009. Certo?
Ora, de que forma é que este seu perfil ou percurso profissional e político pode ser qualificado?
O senhor teve a amabilidade de me oferecer o apelido de "Anónimo", gentileza que reconhecidamente agradeço.
Assim sendo, retribuo-lhe a amabilidade, oferecendo-lhe, não um apelido, mas um cognome: Luís Proença, "O Boy", que pode ser utilizado, igualmente, através da formulação "Luís 'Boy' Proença". Assenta-lhe que nem uma luva. Aliás, desde os tempos de El Rei D. Manuel I, O Venturoso, que, em Alcochete, ninguém tinha o privilégio de possuir um cognome. Os meus mais sinceros parabéns, porque o senhor merece.
Com os meus melhores cumprimentos,

Joaquim "Anónimo"