Tenho mantido o meu silêncio ao longo deste período e sempre que posso leio e acompanho com elevado cuidado as palavras sensatas que aqui vão sendo poduzidas.
Passaram quatro anos de mandato autárquico.
Algumas preocupações me assolam, não vou dar respostas, mas somente deixar questões que me saibam dar respostas:
- que mudou em Alcochete nestes quatro anos?
- onde está o envolvimento participativo dos cidadãos?
- por onde têm andado as forças polítcas de oposição?
- qual o grau de aplicabilidade da carta educativa aprovada?
- onde estão ideias estratégicas de desenvolvimento do concelho?
- que tem sido feito na coordenação dos apoios sociais às populações mais carenciadas e perfeitamente identificadas no nosso concelho?
- qual o grau de execução de tantos e tantos planos que foram elaborados pelo poder autárquico?
Incomoda-me o silêncio e a falta de dinâmica de quem tem responsabilidades de envolver os cidadãos nas decisões em liberdade do futuro do concelho.
1 comentário:
Por falar em alvorada: parece-me que o foguetório e a morteirada às 08h00 de 25 de Abril, sobre a vila de Alcochete, sairá eleitoralmente caro aos homens do PCP na câmara.
Mal andam as coisas quando interesses político-partidários se sobrepõem ao bom-senso e às obrigações municipais de "tomar todas as medidas adequadas para o controlo e minimização dos incómodos causados pelo ruído resultante de quaisquer actividades, incluindo as que ocorram sob a sua responsabilidade ou orientação" (citado do Regulamento Geral do Ruído).
Vão longe os tempos do quero, posso e mando! Saber antecipar-se aos problemas sempre foi um dos mais inteligentes actos em política.
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