15 maio 2007

Do aborto e homossexualismo à imigração

Ninguém negará que o aborto diminui a natalidade. Sim, o aborto diminui a natalidade nas democracias liberais, o que preocupa muito porque a interrupção voluntária da gravidez não entra no Islão por mais eufemística que se apresente.
Nesta conformidade, num país como Portugal, por exemplo, cuja taxa de envelhecimento populacional aumenta vertiginosamente, o aborto só poderá agravar a situação per se já agravada.
Claro que vai faltando a mão-de-obra a determinados sectores produtivos. Isto, entre nós, vê-se na construção civil, restauração, limpezas, etc. É então a imigração, tantas vezes descontrolada, que vem preencher a lacuna.
Até este ponto do meu arrazoado, muitos não se afligirão por aí além porque não pensam que um imigrante é portador da sua cultura de origem, pele que dificilmente largará ou jamais largará se for um fiel de Alá. A dada altura, o mesmo Estado alberga duas civilizações uma frente à outra. O que acabo de dizer verifica-se hoje um bocado em França e Inglaterra e também nos Estados Unidos.
Se o que venho expondo se carrega de alguma pertinência, o apoio das esquerdas ao aborto e à legalização do casamento entre homossexuais atenta contra a civilização judaico-cristã porque vulnerabiliza esta perante grupos humanos que não aceitam, de maneira nenhuma, uma legislação igual à nossa.

5 comentários:

Anónimo disse...

Homossexualismo? Não quereria dizer homossexualidade?

Anónimo disse...

Eu sou um caso suspeito sempre que se fala de homossexualidade porque me assumo como preconceituoso neste tema. Sim, o tema deixa-me incomodado. Não concordo por exemplo que um casal homossexual possa adoptar uma criança, mas reconheço que numa relação dessas possa haver mais amor do que numa relação heterosexual “normal”.
Penso que o tema abordado no blog pretende ir mais longe que a questões da homossexualidade e aborto. Pretende analisar a baixa natalidade no continente europeu.
Na prática, o sistema de protecção social existente, não é compaginável com o baixo número de nascimentos e o envelhecimento da população. A forma de manter o status quo é incrementar a imigração. Ora com o número de estrangeiros a aumentar, com culturas substancialmente diferentes, é natural que se criem atritos nas comunidades. Acredito que a Europa tem de analisar se pretende manter o mesmo tipo de vida ou se quer ter paz social.

Paulo Benito

Anónimo disse...

Uma solução fácil para este problema era legalizar as violações...mais fetos eram criados, o aborto era interditado, e as mulheres cumpriam duas obrigações: refundavam a nação, e por outro lado, davam graças a deus nosso senhor por essa benção.
Outra hipótese, bem mais simples, era castrar todos aqueles que não tivessem sangue português(entenda-se por sangue português aqueles que têm descedência directa, e apenas directa dos bourbons...). Afinal, o eugenismo é uma coisa tão casta e pura...

Unknown disse...

Relativamente ao primeiro anónimo, informo que quis dizer o que disse.
A Paulo Benito digo que não compreendo como numa relação homossexual "...possa haver mais amor do que numa relação heterossexual...".
Quanto ao último texto, de mim não merece comentários.

Paulo Benito disse...

A homossexualidade causa-me repulsa e considero-a anti-natural, mas efectivamente não tenho argumentos quando duas pessoas do mesmo sexo afirmam que se amam, o que acredito ser possível.

Paulo Benito