Ninguém negará que o aborto diminui a natalidade. Sim, o aborto diminui a natalidade nas democracias liberais, o que preocupa muito porque a interrupção voluntária da gravidez não entra no Islão por mais eufemística que se apresente.
Nesta conformidade, num país como Portugal, por exemplo, cuja taxa de envelhecimento populacional aumenta vertiginosamente, o aborto só poderá agravar a situação per se já agravada.
Claro que vai faltando a mão-de-obra a determinados sectores produtivos. Isto, entre nós, vê-se na construção civil, restauração, limpezas, etc. É então a imigração, tantas vezes descontrolada, que vem preencher a lacuna.
Até este ponto do meu arrazoado, muitos não se afligirão por aí além porque não pensam que um imigrante é portador da sua cultura de origem, pele que dificilmente largará ou jamais largará se for um fiel de Alá. A dada altura, o mesmo Estado alberga duas civilizações uma frente à outra. O que acabo de dizer verifica-se hoje um bocado em França e Inglaterra e também nos Estados Unidos.
Se o que venho expondo se carrega de alguma pertinência, o apoio das esquerdas ao aborto e à legalização do casamento entre homossexuais atenta contra a civilização judaico-cristã porque vulnerabiliza esta perante grupos humanos que não aceitam, de maneira nenhuma, uma legislação igual à nossa.
5 comentários:
Homossexualismo? Não quereria dizer homossexualidade?
Eu sou um caso suspeito sempre que se fala de homossexualidade porque me assumo como preconceituoso neste tema. Sim, o tema deixa-me incomodado. Não concordo por exemplo que um casal homossexual possa adoptar uma criança, mas reconheço que numa relação dessas possa haver mais amor do que numa relação heterosexual “normal”.
Penso que o tema abordado no blog pretende ir mais longe que a questões da homossexualidade e aborto. Pretende analisar a baixa natalidade no continente europeu.
Na prática, o sistema de protecção social existente, não é compaginável com o baixo número de nascimentos e o envelhecimento da população. A forma de manter o status quo é incrementar a imigração. Ora com o número de estrangeiros a aumentar, com culturas substancialmente diferentes, é natural que se criem atritos nas comunidades. Acredito que a Europa tem de analisar se pretende manter o mesmo tipo de vida ou se quer ter paz social.
Paulo Benito
Uma solução fácil para este problema era legalizar as violações...mais fetos eram criados, o aborto era interditado, e as mulheres cumpriam duas obrigações: refundavam a nação, e por outro lado, davam graças a deus nosso senhor por essa benção.
Outra hipótese, bem mais simples, era castrar todos aqueles que não tivessem sangue português(entenda-se por sangue português aqueles que têm descedência directa, e apenas directa dos bourbons...). Afinal, o eugenismo é uma coisa tão casta e pura...
Relativamente ao primeiro anónimo, informo que quis dizer o que disse.
A Paulo Benito digo que não compreendo como numa relação homossexual "...possa haver mais amor do que numa relação heterossexual...".
Quanto ao último texto, de mim não merece comentários.
A homossexualidade causa-me repulsa e considero-a anti-natural, mas efectivamente não tenho argumentos quando duas pessoas do mesmo sexo afirmam que se amam, o que acredito ser possível.
Paulo Benito
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