04 maio 2007

A crise, os americanos e a gasolina

Há muito noto que, aos sábados, domingos e feriados, em Alcochete, os bairros da classe média estão pejados de automóveis. Alguns exemplos poderão ser observados na sede do concelho, nomeadamente nas urbanizações dos Flamingos e dos Barris.
Não é difícil adivinhar o que força a esmagadora maioria a ficar em casa.
Tal como noto, em direcção ao Sul, que o tráfego rodoviário de ligeiros voltou a ser mais intenso na antiga estrada nacional (IC1), sendo agora claramente superior ao da A2. Isto apesar do troço do IC1, entre a Marateca e Grândola, estar em péssimo estado de conservação, em ambos os sentidos.
Como pode a maioria atrever-se a sair de casa se uma simples ida e volta ao Algarve, pela A2, num automóvel movido a gasolina, custa perto de 100 euros?
Mas neste mundo, em que tudo parece andar às avessas, os americanos estão preocupados: nos últimos dias pagam 3,99 dólares por um galão de gasolina super.
São 0,74 cêntimos de euro por litro, metade do preço visível em qualquer posto de abastecimento de Portugal!
Por falar em postos de combustíveis nacionais, alguém saber explicar-me o motivo do súbito aumento de preços da gasolina nas grande superfícies da vizinha cidade de Montijo?
É que, há pouco mais de uma semana, em postos das mesmas empresas na cidade de Portimão, os preços eram 12 cêntimos inferiores...

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