05 outubro 2010

NOTA EDITORIAL

No dia em que se comemora a implantação da República e que todos os discursos buscam os valores daquela época, apesar das muitas contradições, entretanto vividas, tal como hoje, a concepção ideológica buscava o bem-estar entre os homens, o respeito mútuo e a tolerância nas divergências.

Sendo um dos responsáveis, pela administração (partilhada) deste espaço de informação do concelho de Alcochete, nem sempre tenho tido a disponibilidade para convosco “desabafar” pensamentos, no entanto não deixo de estar atento ao que aqui se escreve.

Sou convictamente um cidadão atento ao espaço geográfico que vivo e com ideias e pensamentos estratégicos para o desenvolvimento de Alcochete. Sempre soube respeitar outros decisores políticos, apesar das críticas e denúncias de gestão danosa.
Tal comportamento, não me inibe de enquanto homem livre e de bons costumes dialogar com qualquer adversário político ou desportivo ou concorrente profissional.

Posto isto, e no estatuto que tenho neste espaço venho apelar a todos que queiram escrever contactem connosco. Aos que se afastaram a porta está sempre aberta, desde que renovem o pedido. Não precisam enviar textos por interpostas pessoas e podem sempre tecer comentários de qualquer teor que não haverá censura, a não ser para algo que infrinja a Lei.

Aos actuais “bloguers-participativos” do “Praia dos Moinhos” apelo que tenham a sensatez em não confundir o que é debate de ideias, do que é acessório e conflito egocêntrico. E quando têm responsabilidades electivas o cuidado sobre as nossas palavras deve ser redobrado.

Se no futuro um qualquer cidadão transmita uma mensagem aos administradores deste espaço como forma de denúncia do comportamento de um qualquer outro residente neste concelho, o que fica prometido é que daremos voz a ambos os intervenientes, o direito ao contraditório é importante e relevante na sociedade que vivemos.

Respeitemos no dia dos “Cem Anos da República” o espirito da tolerância e o debate sério de ideias entre cidadãos evoluídos e cultos. Saibamos respeitar o passado deste espaço de comunicação que teve na sua origem um Homem que deu muito das suas capacidades e competências ao bem-estar e à procura de uma melhor cidadania.

2 comentários:

Unknown disse...

Depois de ler a nota editorial e atendendo àquilo que me tem acontecido neste último ano de silêncio, eu concluo que haverá muitas pessoas em Alcochete, sem possibilidade de exteriorizar publicamente a própria voz, que sofrem prepotências, inclusive maiores que as minhas, vindas do poder instalado nesta terra.
Sou levado a pensar também que o meu silêncio afoitou os comunistas a lançarem-se sobre mim, pois, parafraseando Edmund Burke, para que o mal recaia sobre nós, basta que cruzemos os braços. Ora cruzar os braços foi aquilo que eu fiz, e, parafraseando agora Camões, sou aquele perdigão que perdeu a pena, razão por que não há mal que lhe não venha.
Resolvo regressar à luta porque só esta deixa à distância os que me odeiam e me garante a dignidade de viver e a minha liberdade.
Nesta conformidade, venho pedir que seja readmitido como autor no blogue Praia dos Moinhos para que, defendendo os outros, também me defenda a mim.

Sérgio Silva disse...

Não poderia deixar de concordar mais contigo amigo Zeferino. Aproveito para deixar mais uma nota a todos aqueles que nos visitam e pretendem colocar algum texto no nosso blog, que podem utilizar a figura do comentário para se dirigirem aos administradores do blog.