28 janeiro 2008

Divergências nos Flamingos

Há novos focos de desentendimento entre autarcas e residentes na urbanização dos Flamingos, bairro fronteiro ao quartel dos bombeiros de Alcochete. No passado recente houve batalhas justas, que acarretaram custos políticos a eleitos municipais.
Ao contrário da maioria, ali reside gente que não se verga nem cala. Alguns enviam-me, há anos, cópia da correspondência electrónica trocada com os seus eleitos locais. Tenho boa colecção de exemplos, inclusive alguns politica e humanamente inqualificáveis.
É patente que os importunos conseguiram melhorar e alterar muita coisa. Sem eles, isto seria quase um mar de rosas. Mas os antigos diziam que "o povo unido jamais será vencido" e poucos levam ainda isso a sério.
Novamente há mosquitos por cordas nos Flamingos. São dois os motivos: uma rua dividida por sentidos de trânsito opostos e estacionamentos alterados.
Neste último caso, segundo uns para pior; outros acham que para melhor. No estacionamento não meto prego, nem estopa, porque em Física não há milagres e aquele bairro é um monumental disparate urbanístico com menos de uma década. Os responsáveis andam por aí, descontraídos. Voltarei em breve ao assunto.
Mas tenho opinião quanto aos sentidos de trânsito opostos na Rua Vasco da Gama, supondo que o amigo de infância de D. Manuel I andará às voltas no túmulo. Eu próprio descobri os efeitos da decisão, um dias destes, quando tive de contornar três quarteirões para atinar com o caminho legal rumo ao destino pretendido.
Admito existirem casos idênticos por esse país fora, porque tudo é possível. Mas nunca reparara, em qualquer outra artéria com 200 metros de extensão, na seguinte solução: 100 têm sentido único Nascente/Poente, nos restantes o sentido é oposto.
Esse magnífico remendo da engenharia rodoviária é recente e, por sinal, a artéria era a única que permitia a circulação no miolo do bairro. Agora existem duas sem saída e uma dividida por direcções opostas de tráfego.
Como labirinto, não está mal pensado. Como remendo, é pior a emenda que o soneto.
Valha-nos Deus quando os homens pensam pouco e erram!

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas já alteraram o trânsito??????? Ups, eu moro lá e ainda não reparei!!!!

Unknown disse...

Não basta o desprezo para cima destes homens. É preciso correr com eles das cadeiras do poder. Mas também são precisas alternativas.
Vejo que se preparam verdadeiros tubarões para a disputa do poder local em Alcochete. Esses, que sei quem são, encarregar-me-ei eu de os denunciar aqui ou noutro sítio qualquer.
Dou comigo a pensar: por que razão eu me afoito a falar assim destes homens? Eu conheço homens em Alcochete, na Alcocchete de hoje, inclusive num campo político muito diferente do meu, sobre os quais eu jamais me atreveria a falar deles como falo destes indivíduos que estão no poder. Porquê assim? Porque nestas coisas não conta só o chão raso. Conta também a altura! Mas esta gente percebe-me?
A maior parte destes homens são ególatras. Os pouquíssimos que escapam a esta animalidade julgam que podem fazer alguma coisa pela sociedade com exclusão da altura! Deus lhes perdõe!
Poderá, eventualmente, aparecer uma lista independente, mas quem se colocar à frente dela tem que ser um homem sério. Caso contrário, denunciá-lo-emos, ainda que isso possa ter para nós um preço alto.
Mas não basta um homem sério à frente de uma lista de independentes. Esse homem sério tem que se fazer rodear também de homens sérios. Queremos homens que estejam dispostos a prestar um serviço responsável e humilde (a humildade é a verdade) às populações de Alcochete. A canalhada já está a pensar: o que tu queres bem sabemos nós. É assim que eles falam. Medem os outros por aquilo que eles são. E o que eles são? Eles, no fundo, sabem que não são nada, que não valem nada! Aqui é que está o busilis. E para que não fiquem dúvidas: EU NUNCA PODEREI PERTENCER A UMA LISTA INDEPENDENTE PORQUE SOU UM HOMEM DE PARTIDO. De partido político. Não partido despótico. No despotismo não se pode fazer política.
Na minha perspectiva, em Alcochete, deveria haver a união da direita política que, assim, se apresentaria às próximas eleições locais com uma só lista. Eu estaria disposto, se fosse chamado a isso, a colaborar num projecto desta natureza.